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Verde Agritech amplia projeto de nova planta e terá condições de produzir três milhões de toneladas de potássio até o fim do ano

Potássio produzido em Minas Gerais preserva microrganismos importantes para o solo por ser livre de cloro, diferentemente do produto importado

A Verde Agritech anunciou ao mercado nesta quinta-feira (3) que vai dobrar a capacidade de produção da nova planta. Em obras desde o ano passado, com investimentos de R$ 22 milhões, a nova unidade tinha, inicialmente, condições para produzir até 1,2 milhão de toneladas por ano. Agora, o Conselho Administrativo da empresa aprovou mais R$ 51 milhões em investimentos, e a operação poderá atingir até 2,4 milhões de toneladas até o quarto trimestre. Além disso, as minas da agritech têm recursos minerais suficientes para suprir toda a demanda nacional de potássio por mais de 60 anos.

"A Companhia espera financiar o Plano de Expansão por meio de uma combinação de fluxo de caixa futuro e financiamento de dívidas lastreado em contratos de vendas futuras", informa em Fato Relevante.

A produção nesta nova planta está prevista para começar no terceiro trimestre deste ano, com meta de atingir a capacidade de 3 milhões de toneladas ao ano até o fim de 2022. A quantidade fará com que a Verde Agritech, que tem a previsão de chegar a 400 mil toneladas de fertilizantes produzidos no ano passado, se torne a maior produtora de potássio do Brasil.

No comunicado ao Mercado, a Verde Agritech também reportou que atualizará a infraestrutura atual para dar suporte à operação da planta dois, além de criar condições para uma futura terceira unidade. Em fevereiro, a companhia conseguiu novas licenças para atuar na mina de São Gotardo, totalizando 2,8 milhões de toneladas por ano.

Nos últimos 15 anos, a empresa investiu cerca de meio bilhão de reais em pesquisas, desenvolvimento e na construção de uma mina e indústria.

"Todos estes investimentos são importantes para ampliar a capacidade de produção e reforçar seu posicionamento como uma alternativa sustentável ao agronegócio brasileiro no fornecimento de potássio, devolvendo ao agricultor o controle sobre a lavoura", comenta Cristiano Veloso, CEO e fundador da Verde Agritech.

O potássio é hoje o segundo maior item na pauta de importação brasileira, com 2% do total, segundo dados do Ministério da Economia. O país importa, atualmente, 96,5% de todo potássio que utiliza, sendo que 80% da oferta global do produto vêm do Canadá, Rússia e Bielorrússia, sendo estes dois últimos responsáveis por 46%.

Alternativa viável para reduzir a dependência do Brasil aos produtos estrangeiros, a Verde Agritech, listada na Bolsa de Valores de Toronto, Canadá, atua com todas as licenças ambientais e é certificada com o ISO 14001, que confere eficiência ambiental na operação, e 9001, que reconhece a eficiência de gestão, assegurando qualidade de produtos e procedimentos.

"A produção de potássio da Verde Agritech no Brasil é estratégica para o desenvolvimento de uma oferta interna que contribuirá cada vez mais para reduzir a dependência do país de fertilizantes importados e atender a demanda brasileira de produção, consumo e exportação de alimentos", argumenta.

A operação em São Gotardo, Minas Gerais, é ambientalmente sustentável, sem a necessidade de barragem ou rejeito. O processo não utiliza produtos químicos graças à tecnologia Cambridge Tech, desenvolvida em parceria com a Universidade de Cambridge, no Reino Unido. O potássio da Verde Agritech é livre de cloro, o que preserva micro-organismos importantes para a qualidade do solo, diferentemente do Cloreto de Potássio importado. O produto também é aprovado para a agricultura orgânica.

A fonte para a produção do adubo da Verde Agritech é o siltito glauconítico, rocha de cor esverdeada que, embora utilizada há 200 anos nos EUA, é uma novidade no Brasil.

"Nos últimos anos, os agricultores foram parceiros da companhia para testar e difundir a eficiência do produto e, hoje, a empresa fornece fertilizante para mais de dois mil produtores brasileiros, garantindo resultados positivos em mais de 500 mil hectares", comenta Veloso.

Conhecido como Pai da Agricultura Tropical, tendo sido Ministro da Agricultura e ganhador do World Food Prize, o Dr. Alysson Paolinelli é um dos nomes mais importantes da agricultura brasileira e faz parte do conselho diretor da Verde Agritech. Para ele, a aliança entre ciência, tecnologia e agricultura é uma estratégia para buscar alternativas ao potássio importado.

"Usamos há muitos anos o cloreto de potássio, sem buscar novas alternativas, mas agora temos o potássio brasileiro, que proporciona muitos benefícios para o solo", afirma Paolinelli. "Não há razão para que o Brasil continue importando essa quantidade de fertilizante para o nosso solo, tendo reservas como esta operada pela Verde Agritech".

Além de ser alternativa viável aos produtores, a Verde Agritech também estimula projetos nas comunidades próximas às fazendas em que o produto é utilizado. O Cultivando Amor doa parte do faturamento obtido com as vendas dos fertilizantes K Forte ou BAKS para instituições indicadas pelo Sindicato Rural de cada cidade. Atualmente, 16 cidades fazem parte do projeto e já foram arrecadados mais de R$ 270 mil. Para 2022, a meta é ampliar o projeto para cem municípios.

Criado em 2020, o piloto do Cultivando Amor foi realizado na cidade de Patrocínio, onde os recursos do programa contribuíram para o Hospital do Câncer do município, referência regional no tratamento contra o câncer.


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