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Da plantação à mesa: como funciona a cadeia de suprimentos do arroz?

O alimento, que geralmente demanda de 20 minutos de cozimento para poder ser consumido, leva meses para chegar nas prateleiras dos supermercados

O arroz está presente na alimentação da maioria dos brasileiros, principalmente por ser rico em nutrientes e ter um modo de preparo rápido – geralmente em apenas 20 minutos – e fácil. Entretanto, muitos esquecem da logística necessária para que o produto possa chegar à mesa de milhares de pessoas, em um ótimo estado de conservação e curto período de tempo.

Tradicionalmente, o plantio do cereal começa nos meses de setembro e outubro, mas nos últimos anos – por consequência do clima e de outros fatores naturais –, em algumas situações esse período vem sendo adiado. A colheita, por sua vez, acontece sempre no ano seguinte, com início no final de fevereiro, se estendendo até o mês de abril. “Quando falamos de arroz, nos referimos a uma monosafra. Ou seja, uma única safra durante o ano”, explica o diretor de Operações da Fumacense Alimentos, Marcos Paulo Zavaneli.

Dentre os estados com grande representatividade na produção de arroz, pode-se destacar o Rio Grande do Sul – que é o principal fornecedor da Fumacense Alimentos. A empresa também opta pelas produções de Santa Catarina – quando direcionado para o tipo parboilizado –, além de complementar com volumes menores vindos do Centro-Oeste.

“Normalmente, a nossa matéria-prima vem sempre dos mesmos lugares, pois priorizamos produtos que tenham afinidade com a qualidade exigida pela Fumacense Alimentos. Nós estudamos os cultivares – que são os tipos disponíveis no mercado – e tentamos aproveitar as melhores ofertas e o melhor produto das regiões. O arroz é uma commoditie, por isso é necessário manter uma pesquisa constante nas características do produto e do preço”, aponta Zavaneli.

Processos

Para o arroz poder ser empacotado, ir para o supermercado, ser comprado e chegar às mesas de todo o brasil, o grão precisa passar por uma infinidade de processos, que se diferenciam de acordo com o tipo produzido. Na Fumacense Alimentos, logo que o produto chega ao parque industrial, uma análise é realizada para verificar se está tudo conforme o que foi adquirido.

Ainda nesta fase, o arroz passa por uma pré-classificação, onde são verificados os defeitos – como grãos quebrados – e outros critérios que impactam na composição de custo. “A partir do momento que o produto passa pelo crivo de qualidade, ele é recebido e armazenado. Posteriormente, se iniciará o processo de beneficiamento, existindo dois caminhos distintos: o da parboilização e do arroz branco”, explica o diretor de Operações.

Na parboilização, ocorre o encharcamento dos grãos com água quente, em um processo de autoclave, para que aconteça a gelatinização do cereal dentro da casca. Depois, com o resfriamento, o alimento volta à sua composição inicial. Neste momento, o arroz absorve os nutrientes que estavam presentes no farelo, aumentando o seu valor nutricional.

Em seguida, o arroz entra no processo de beneficiamento, quando passa pelo brunimento, polimentos e demais fases para a retirada de quebrados e defeitos. A última etapa, antes do empacotamento, é o processo de classificação e seleção eletrônica, onde qualquer grão com defeito que tenha permanecido é retirado da linha de produção, auxiliando na entrega de um produto 100% beneficiado para o consumidor.

“Todo o processo dura em torno de oito horas, tirando o tempo de armazenamento. E todo passo é extremamente importante e precisa ser respeitado, para que seja possível garantir a qualidade do produto”, argumenta Zavaneli.

Já o arroz branco pula a etapa de encharcamento e autoclave e vai direto para o beneficiamento, onde é polido em uma intensidade maior, até atingir o nível de brancura que o consumidor está acostumado.

Por fim, o arroz integral – como o próprio nome já diz – vai para a embalagem em sua forma mais natural possível. Desta maneira, tem apenas a sua casca retirada, passa pelo processo de seleção e chega ao empacotamento. Por não receber o beneficiamento, como os outros tipos de arroz, é um grão mais sensível por ainda estar recoberto pelo farelo.

Tecnologia

A seleção eletrônica adotada pela empresa agilizou o processo de produção e garantiu mais qualidade para os produtos. Moderno, o maquinário conta com uma fotocélula que retira – com um jato de ar comprimido – qualquer grão que tenha uma cor diferente da que está programada. Dessa forma, em uma velocidade alucinante, só permite a passagem daqueles grãos que atendam aos critérios determinados.

Nas estradas, para os supermercados

A Fumacense Alimentos sempre atua com um estoque pulmão, que gera certa agilidade no momento da entrega. Após a prospecção junto ao cliente, os pedidos são recepcionados e analisados, de acordo com as normas e políticas adotadas pela empresa. Após a liberação, ocorre o faturamento e, finalmente, a entrega.

Dependendo do destino, existe um lead-time determinado. Para clientes de Santa Catarina, por exemplo, o recebimento do pedido será em – no máximo – 72 horas, enquanto para compradores da Região Norte do Brasil o prazo é de 25 dias.

“Todos os nossos produtos recebem um tratamento prévio e posterior, para que não se tenha incidência de pragas, problemas com a integridade da embalagem, umidade e uma série de outros fatores que possam afetar a qualidade final do arroz que entregamos ao consumidor”, finaliza o diretor de Operações.

Sobre a Fumacense Alimentos

Referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal, a Fumacense Alimentos possui as marcas Kiarroz, RisoVita e Kifeijão, além da Campeiro, Vilarroz e da linha Boby, a última voltada para alimentação de animais. Fundada em 1970, sua matriz está localizada em Morro da Fumaça, no Sul catarinense. A empresa possui, ainda, outras duas plantas produtivas, uma em Alegrete/RS e outra em Pombos/PE.

Juntamente com a JS Empreendimentos, Criciúma Shopping e Mark At Place, a Fumacense Alimentos faz parte do grupo econômico EZOS, lançado em outubro de 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense.


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