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Programa IAC-Quepia e Universidade de Maryland Eastern Shore avançam método de descontaminação de EPI agrícolas

Pesquisadora norte-americana Anugrah Shaw vem ao País para concluir estudo desenvolvido com seu colega brasileiro Hamilton Ramos, do Centro de Engenharia e Automação, do Instituto Agronômico, localizado em Jundiaí-SP

O programa IAC-Quepia de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura recebe, esta semana, a pesquisadora da Universidade de Maryland Eastern Shore, dos EUA, Anugrah Shaw. Ela se junta à equipe do pesquisador brasileiro Hamilton Ramos, coordenador do “Quepia”, com objetivo de finalizar estudos e recomendações sobre a descontaminação de vestimentas protetivas agrícolas ou EPI agrícolas. Esses acessórios são utilizados no trabalho rural, na aplicação de defensivos agrícolas.

Resultante de uma parceria público-privada liderada pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), instalado na paulista Jundiaí - órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP –, o programa IAC-Quepia atua há mais de quinze anos, focado na segurança do trabalho rural frente às pulverizações com defensivos agrícolas.

“Confirmaremos, em laboratório, os resultados de um método, por nós desenvolvido, que analisa contaminações e descontaminações de EPI fabricados com algodão e poliéster, ambas matérias-primas empregadas, globalmente, na proteção do trabalhador rural”, reforça Hamilton Ramos, diretor geral do CEA-IAC Jundiaí. Para conduzir uma parte relevante do estudo, diz ele, haverá também a participação do pesquisador Sérgio Monteiro, do Instituto Biológico, especialista em análises de resíduos de agroquímicos.

Conforme Ramos, a expectativa é a de que, logo após a vinda da pesquisadora, o CEA-IAC e a Universidade de Maryland Eastern Shore apresentem conclusões e recomendações do estudo ao Consórcio Internacional de EPI – entidade composta por cientistas de oito países agrícolas. “Além do método de análise, encaminharemos os primeiros resultados sobre a quantidade média de defensivos agrícolas retida nas vestimentas de algodão e poliéster”, exemplifica.

O objetivo final, diz o pesquisador, é o de contribuir na atualização de métodos para avaliações de segurança aplicáveis à norma ISO 27065, que divide as vestimentas agrícolas por níveis de proteção. Um dos pontos centrais em discussão, salienta Ramos, é se depois de fixado nos tecidos em questão, os pesticidas podem chegar à pele do trabalhador rural após fim da vida útil do EPI.

“Pesquisamos, há alguns anos, se tais EPI oferecem risco ambiental findo seu prazo de validade, bem como se podem ser descartados como lixo comum ou se, vencidos, eles se podem ser reutilizados para trabalhos rurais cotidianos, exceto nas aplicações de defensivos”, exemplifica Ramos.

Conforme o pesquisador, a análise empreendida em parceria com a Universidade de Maryland levará em conta, também, diversos estudos complementares, realizados nos demais países que formam o Consórcio Internacional de EPI.

Hamilton Ramos revela ainda que, em quinze anos de atividades, as ações do IAC-Quepia ajudaram a reduzir significativamente as reprovações de qualidade de vestimentas agrícolas protetivas produzidas no Brasil, de 80% do montante analisado pelo programa, em 2010, para menos de 20% nos dias de hoje.


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