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Centro de pesquisa em agricultura digital da Embrapa tem novo nome

A partir de novembro, data em que comemora 36 anos de fundação, a Embrapa Informática Agropecuária passa a se chamar Embrapa Agricultura Digital. A alteração do nome síntese da Unidade, aprovada pela diretoria-executiva da Empresa, representa um reposicionamento da marca do centro de pesquisa alinhada ao contexto atual de transformação digital na agricultura, que é seu foco de atuação.

Um dos pilares estratégicos para inovação definidos no VII Plano Diretor da Embrapa, a agricultura digital já é uma realidade no campo. Pesquisa realizada em 2020, em parceria com o Sebrae e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que 84% dos agricultores brasileiros utilizam ao menos uma ferramenta digital no processo de produção. Os avanços em inteligência artificial, bioinformática, blockchain e internet das coisas aplicadas à agricultura e a convergência de tecnologias também têm sido fundamentais para o desenvolvimento científico em diferentes temas de interesse do setor produtivo, visando à sustentabilidade, competitividade e agregação de valor.

Embrapa na Era da Agricultura Digital

No dia 25 de novembro, a partir das 9h, o evento “Embrapa na Era da Agricultura Digital”, com a participação de parceiros e autoridades, será mais uma oportunidade para apresentação do novo nome da Unidade. Na ocasião, será lançado estudo para a criação de um corredor tecnológico no estado de São Paulo e apresentada a nova infraestrutura de data center da Embrapa Agricultura Digital, que dará suporte à demanda por processamento de grandes volumes de dados.

A programação terá ainda um webinar que vai abordar o uso da Plataforma AgroAPI Embrapa para geração de novas soluções digitais com parceiros e clientes, o exemplo da aplicação de blockchain na cadeia sucroenergética e a tecnologia de edição gênica utilizada em pesquisas para adaptação de culturas agrícolas às mudanças climáticas. O evento será transmitido no canal da Embrapa no YouTube.

Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital, explica que além de fortalecer a presença no ecossistema de inovação, o objetivo com a mudança do nome é englobar de maneira mais ampla as vertentes de pesquisa e desenvolvimento da Unidade. “Nossa atuação abrange todos os elos das cadeias produtivas. Na pré-produção (ou antes da porteira), as tecnologias digitais vêm apoiando a análise de big data para pesquisa de novos genes e modelos de risco climático. Softwares e aplicativos também já são utilizados pelo agricultor na etapa de produção para a gestão da propriedade. E na pós-produção, novas soluções estão sendo desenvolvidas para a certificação de produtos mais sustentáveis e a rastreabilidade até o consumidor”, afirma.

Ela destaca estudo recente da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) que afirma que as tecnologias digitais serão mais disruptivas e transformadoras no meio rural do que o experimentado no período da revolução industrial e serão determinantes para o aumento da produtividade. O consumidor final também tem papel importante, mais empoderado e preocupado com nutrição e saúde, e serão as novas tecnologias quem darão a transparência exigida no processo de produção.

“Esse cenário de oportunidades também impõe desafios, como a necessidade de ampliar a conectividade no campo e melhorar o acesso de todos a tecnologias de ponta, mas é certo que esta agricultura cada vez mais suportada por conteúdo digital será fundamental para o Brasil seguir ampliando sua capacidade de produção com sustentabilidade ambiental, social e econômica”, completa Massruhá.

A Unidade

Localizada em Campinas (SP), a Embrapa Agricultura Digital atua de forma multidisciplinar focada no desenvolvimento de soluções, softwares, sistemas e aplicativos móveis para atender demandas do setor produtivo e apoiar políticas públicas como o Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o projeto TerraClass, iniciativa da Embrapa e Inpe para monitoramento do uso e cobertura da terra na Amazônia Legal e Cerrado.

Nos últimos três anos, o centro liderou mais de 40 projetos financiados pela Embrapa e por fontes externas. Entre eles, destacam-se pesquisas com drones para monitoramento das pastagens e do rebanho bovino, o uso de visão computacional e inteligência artificial na fruticultura de precisão, o desenvolvimento de ferramentas digitais para a avaliação do balanço de carbono e a aplicação da internet das coisas na irrigação inteligente e em sistemas de integração lavoura-pecuária floresta (ILPF), além da geração de aplicativos móveis de apoio à tomada de decisão, como o Zarc Plantio Certo e o Roda da Reprodução.

Neste período, a Embrapa Agricultura Digital também firmou cerca de 80 acordos e convênios de cooperação técnica, estabelecendo parcerias estratégicas com governos, instituições de pesquisa e ensino, empresas privadas, cooperativas, associações e entidades de assistência técnica e extensão rural.

A Unidade também tem intensificado sua contribuição para o ecossistema de inovação em agricultura digital por meio de iniciativas voltadas ao mercado de soluções digitais, seja promovendo programas de aceleração tecnológica de startups, como o TechStart Agro Digital, como também ofertando informações e modelos gerados pela Embrapa através da Plataforma AgroAPI.


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