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O diálogo entre portos na eficiência do agronegócio

Em alta devido à pandemia, o comércio de produtos agrícolas tem impulsionado a economia brasileira nos últimos meses e conta com o transporte rodoviário de cargas para auxiliá-lo

Entre os produtos que melhor se adaptaram à pandemia, o agronegócio é o que apresenta melhores rendimentos. Análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostrou que, no mês de maio de 2021, o setor registrou recorde de R$ 13,94 bilhões nas exportações agrícolas, alta de 33,7% em relação ao ano anterior.

O motivo das vendas é a influência das commodities no comércio internacional do Brasil.

Devido à pandemia, os principais parceiros comerciais do país – Estados Unidos, China e União Europeia – aumentaram a demanda por produtos agrícolas. Os chineses foram os que se destacaram nesse consumo, principalmente na soja, com 11,2 milhões de toneladas destinadas ao consumo interno e à alimentação dos rebanhos suínos e de frango.

Devido à importância desses produtos, seu transporte precisa de cuidados específicos e de portos habilitados para escoar as cargas. No Brasil, as principais zonas portuárias estão localizadas nas regiões de Santarém, Porto Velho, Santos e Paranaguá. O transporte rodoviário de cargas (TRC), ao lado do ferroviário, atua em conjunto com os portos nas etapas de distribuição. Porém, considerando que o rodoviário é o principal modal do país –responsável por 58% de todas as mercadorias comercializas –, a responsabilidade das operações fica com os veículos graneleiros.

O pioneiro na exploração comercial da soja foi a região Sul, especificamente o Rio Grande do Sul, em 1960. Referência no transporte de grãos e de fertilizantes na região do Paraná, o diretor de desenvolvimento de negócios da Rodovico Transportes, Diego Nazari, explica como a filial – localizada em Cascavel (PR) – atua em parceria dos portos. “Aqui, fazemos a intercalação por meio da prestação de serviços a tradings, cerealistas, exportadoras e cooperativas via porto de Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC), Imbituba (SC), Rio Grande do Sul (RS) e Santos (SP)”.

Os desafios encontrados na realização desse volume de transporte, segundo Diego, é definir a estrutura de estacionamento para os veículos e para os motoristas realizarem as paradas. Além disso, é importante pensar em comodidades como pernoite, refeições e fretes de retorno. “O gestor também precisa realizar o agendamento de descarga junto às administradoras dos portos, evitando filas e transtornos no trânsito nas cidades portuárias”, pontua o diretor da Rodovico.

Entretanto, mesmo com os desafios, o transporte rodoviário de cargas será por anos o principal modal de distribuição de produtos no Brasil, sobretudo devido à importância com a qual os gestores tratam o tema. O setor ferroviário é um exemplo de modal a ser mais explorado. Segundo Diego, “ainda estamos longe de as ferrovias serem eficientes e tornarem o país competitivo, pois é um tema com muita discussão política e interesse de órgãos públicos”. O empresário da Rodovico finaliza: “a extensão de malha ferroviária poderia ser de maior alcance e fluxo entre as companhias para melhorar a eficiência do comércio”.

Sobre Diego Nazari:

Diego Nazari é formado em logística, pós-graduado em Gestão Empresarial pela FGV e atua como Diretor de Desenvolvimento e Negócios na Rodovico Transportes. Além disso, é presidente da Associação de Cascavel de Skate.


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