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Casos de Covid-19 em frigoríficos colocam em risco animais de produção

Proteção Animal Mundial pede que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e outras instituições responsáveis, criem um plano de contingência para animais afetados pela pandemia de Covid-19.

Com o aumento de casos de Covid-19 em funcionários de setor pecuário e de abastecimento muitas granjas e frigoríficos no Brasil ameaçam fechar as portas temporariamente colocando em risco a vida de milhares de animais de produção, como aves, suínos e bovinos. Apesar do setor estar incluído na lista de atividades essenciais e, por isso, não passar por nenhuma privação, nos últimos dias ao menos quatro plantas tiveram as suas atividades suspensas por conta de um aumento exponencial de casos entre os funcionários. Para contornar a situação, a Proteção Animal Mundial, organização que atua em prol do bem-estar animal, cobra uma resposta rápida e um plano de contingência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e outras instituições responsáveis, como as associações do setor e seus associados.

“Não é a primeira vez que uma crise impacta diretamente os animais de produção no Brasil. No passado, por conta da greve dos caminhoneiros, milhões de animais, que ainda estavam nas granjas, passaram por privação de alimento, água, medicamentos, inclusive registrando casos de canibalismo, devido à escassez de comida e ao aumento da densidade. Nosso medo é que a situação se repita com a pandemia do coronavírus”, afirma o gerente de Agropecuária Sustentável na Proteção Animal Mundial, José Rodolfo Ciocca.

Para assegurar o bem-estar desses animais, a organização enviou ofício ao MAPA solicitando que os órgãos responsáveis orientem produtores, empresas e processadoras na elaboração de um plano de contingência que contemple os seguintes itens:

- Garantia de que todos os animais recebam água e ração em quantidade e qualidade adequadas para a espécie;

- Reparo de falhas elétricas no prazo máximo de 8 horas, pois a pane elétrica pode levar a morte de muitos animais por conta do calor ou frio, principalmente aves e suínos;

- Elaboração de um plano de logística de transporte para abate dos animais em frigoríficos próximos ao que são habitualmente utilizados, quando estes sofrerem reduções nas operações;

- Criação de um plano de bioseguridade para proteger seus funcionários e evitar a disseminação da Covid-19 entre eles, mitigando assim os riscos aos animais por possível falta de recurso humano para desempenhar o manejo desses animais;

- Articulação por parte do MAPA da flexibilidade de abate em plantas próximas caso haja redução ou paralização do processo de abate de algumas plantas, garantindo assim o abate adequado, seguindo as normas de abate humanitário previstas na Instrução Normativa n3, 2000.

“Mesmo em tempos de pandemia, não podemos nos esquecer desses animais que, por conta do possível fechamento de plantas, diminuição no consumo, bloqueio em estradas e todos os outros entraves do período, sofrem pela falta de um cuidado adequado. Por isso, é vital que todos estejam juntos para minimizar os riscos e o sofrimento desses animais”, cita Ciocca, explicando que o Brasil precisa desenvolver planos de contingência robustos e estratégias que priorizem o bem-estar dos animais em situações de riscos que contemplem a possibilidade de sacrifício desses animais nas granjas.

A Proteção Animal Mundial entende que o sacrifico de animais nas granjas deve ser evitado ao máximo, por trazer prejuízos aos animais, pessoas e meio ambiente. Métodos que não causam a inconsciência ou morte imediata do animal, como desligar o sistema de ventilação ou espuma à base de água, são inaceitáveis cientificamente do ponto de vista do bem-estar, pois causam angústia e sofrimento extremo por estresse térmico prolongado ou condições de asfixia ao animal.


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