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Sistema de análise para aviões agrícolas mapeia áreas de preservação, organismos vivos e leva rentabilidade à lavoura

Adesão de produtores à tecnologia impulsionou negócio de startup paulista, que quer ampliar base de clientes e dobrar receitas na safra 2019-20; produtor de cana teve prejuízo de R$ 700 mil por falhas na aplicação de fungicidas

O monitoramento de aviões agrícolas pelo sistema Spray Plan cresce entre as ferramentas de safra adotadas pelo produtor brasileiro. A tecnologia, concebida para orientar a trajetória de aeronaves nas aplicações de agroquímicos, impulsionou o negócio da startup Dominus Soli, sediada na paulista São João da Boa Vista. A empresa, uma Agtech, deverá dobrar de tamanho no ciclo 2019/20, com a ampliação de sua base de clientes nas culturas de soja, milho, arroz, cana-de-açúcar e algodão, principalmente.

Fundadores da Dominus Soli, os sócios Antonio Loures e Marco Antonio Lino destacam que a inovação introduzida pela empresa, aberta há pouco mais de seis anos, está ajudando produtores a elevar a rentabilidade de lavouras e ao mesmo tempo enfrentar a resistência de setores da sociedade, na fronteira agrícola, quanto ao emprego de agroquímicos por via aérea.

“Spray Plan detecta áreas de preservação ambiental, áreas residenciais e a presença de organismos vivos não-alvos de aplicações, inclusive colmeias e populações do bicho-da-seda, na rota dos aviões agrícolas”, explica Lino. Dessa maneira, observa o executivo, os pilotos de aeronaves dispõem de informações de base técnica para obter precisão na aplicação de produtos químicos em áreas-alvo de tratamentos.

O sócio Antonio Loures afirma que ao aderir ao sistema da empresa, produtores rurais têm ampliada a faixa de cobertura em áreas tratadas com agroquímicos, na comparação às aplicações aéreas convencionais. Conforme o executivo, sem o apoio do sistema o volume de produto aplicado cobre, em média, 75% de uma lavoura. “Já com a integração da aeronave à tecnologia de monitoramento, esse índice chega a 96% da área”, adianta Antonio Loures.

Os empresários revelam ainda que recentemente um dos clientes da empresa registrou desperdício da ordem de R$ 700 mil, na cultura de cana-de-açúcar, em decorrência de aplicações aéreas inadequadas de fungicidas. O montante, enfatizam Loures e Lino, corresponde à quantidade de agroquímicos que fora entregue a uma aeronave para o tratamento de uma lavoura de 30 mil hectares, em duas aplicações.

“Diagnosticamos ter havido ocorrência de aplicações sobrepostas e fora da lavoura, que deixaram uma área de aproximadamente 5 mil hectares sem cobertura efetiva de fungicidas. Este erro impediu que a produtividade da lavoura fosse elevada em mais 10 toneladas de cana por hectare e trouxesse um retorno final esperado de cerca de R$ 1,8 milhão ao produtor. Foi um prejuízo enorme, dinheiro jogado fora”, enfatiza Loures.

Para engenheiros agrônomos e profissionais especializados na atividade de aplicação segura de agroquímicos (Product Stewardship), a tecnologia de monitoramento de aeronaves surgiu como uma das soluções indicadas ao enfrentamento de iniciativas em curso que visam à proibição de pulverizações aéreas. “Aplicações aéreas bem-feitas são fundamentais para manter e ampliar a competitividade do agronegócio brasileiro”, finaliza Antonio Loures.

Dados do Sindag – Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola – demonstram que nos dias de hoje há 240 empresas de aviação agrícola em atividade, além de 565 operadores vinculados a agricultores e cooperativas. O total de aeronaves em uso é próximo de 2080. Ainda de acordo com a entidade, no território nacional cerca de 70 milhões de hectares de lavouras recebem anualmente aplicações de defensivos agrícolas por via aérea. A maior parte dos prestadores de serviços de aviação agrícola está distribuída nos estados de São Paulo, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.


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