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AgTechs chegaram para facilitar exportações dos agricultores

Alvaro Nunes - CEO e Fundador da Karavel - Divulgação Alvaro Nunes - CEO e Fundador da Karavel - Divulgação

Por Alvaro Nunes*

O avanço dos mecanismos digitais tem influenciado bastante a economia mundial. Não é para menos, aliás muitas empresas tentam garantir mais eficiência tanto na produção quanto nos ganhos financeiros por meio dessas inovações, cada vez mais presentes nos mais diversos segmentos. Essa movimentação também acontece no setor rural por meio das agtechs, que aliam a tecnologia no agronegócio para trazer importantes impactos. Isso já é possível no monitoramento para reduzir as perdas no campo, no uso de drones no controle do plantio e, sobretudo, com a promoção de mudanças na forma de fazer as negociações de compra e venda de produtos agrícolas.

Para quem não sabe, esse movimento começou a ganhar força nos Estados Unidos em 2013, quando a startup Climate Corporation foi adquirida pela gigante do segmento agrícola Monsanto por quase US$ 1 bilhão. A empresa foi uma das pioneiras em examinar dados climáticos, de solo e de campo para ajudar os agricultores determinarem possíveis fatores de limitação produtiva em seus campos. A transação chamou a atenção do mercado global. Consequentemente, também passou a fomentar o mercado das agTechs.

Passados cinco anos, as tecnologias para o agronegócio se tornaram uma das principais ondas disruptivas da economia global. Só no ano passado, as empresas do gênero – também conhecidas como agritechs e agrotechs – receberam um investimento recorde de US$ 16,9 bilhões. O montante é 43% superior em relação a 2017, de acordo com um levantamento da Agfunder com 1,6 mil startups do ramo. Os Estados Unidos dominam esse mercado. Os americanos são seguidos pela China, Índia e, claro, o Brasil, onde os especialistas avaliam que o setor tem muito o que crescer. E o país já dá provas neste sentido, pois já foram mapeadas 182 agTechs em 2018, segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups).

Em meio a essa importante movimentação, o agronegócio tem ganhado tecnologias capazes de facilitar o acesso dos agricultores brasileiros às negociações diretas junto aos compradores de várias partes do mundo. Na prática, trata-se de uma plataforma que permite esses produtores exportarem suas mercadorias sem intermediários. Entre os produtos mais comercializados, estão o feijão, o caroço de algodão, milho e milho de pipoca.

Por meio dessas ferramentas, os agricultores cadastram seus produtos para que todos os custos sejam incluídos automaticamente. Nessa lista, estão o frete rodoviário, as despesas nos portos, a documentação, a preparação da mercadoria e o transporte marítimo. A partir daí, o uso da tecnologia digital torna tudo isso em uma oferta internacional para ser oferecida aos compradores mundiais. Além disso, o cliente em potencial pode efetuar contrapropostas para aquisição dos produtos. Os valores sempre são convertidos em reais para o produtor brasileiro e na moeda de origem do comprador. Tudo isso digitalmente.

E as facilidades vão mais além. Nenhum dos dois lados precisa se preocupar como será o transporte nem com a forma de pagamento, afinal o sistema de inteligência desse tipo de plataforma foi programado para identificar as melhores opções para o escoamento da produção. Algo inimaginável há algum tempo atrás, antes do avanço das agTechs. Quem poderia imaginar que tudo isso seria possível tão facilmente aos produtores brasileiros?

Por essas e outras, é possível afirmar que as plataformas de conexão de agricultores brasileiros aos compradores no estrangeiro vieram para ficar não só para facilitar esse acesso como também para estimular ainda mais as exportações no agronegócio, cuja importância é indiscutível para o Brasil. O setor representa 25% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. E a expectativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é de que o PIB do segmento cresça 2% neste ano, em relação a 2018. Quem sabe a chegada dessas novas tecnologias não turbine ainda mais esse resultado? Torço muito para isso acontecer.

*Alvaro Nunes atua há mais de 12 anos com exportações brasileiras e empreendedorismo. Atualmente é fundador e CEO da agTech Karavel


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