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É possível construir uma cultura empresarial orientada à inteligência analítica?

Tomar decisões assertivas e atingir um nível produtivo de maturidade tecnológica é um objetivo comum às empresas que inovam e transformam-se digitalmente

Por Eduardo Nistal*

Na teoria, a presença da tecnologia no ambiente de trabalho chega para revolucionar a forma que os profissionais se relacionam com etapas operacionais determinante para o andamento e a eficácia das atividades. Isso significa simplificar processos que anteriormente eram conduzidos por meio de sistemas manuais, expostos a falhas capazes de comprometer a integridade de informações valiosas para as equipes. No entanto, se as expectativas estão voltadas para a abrangência da implementação tecnológica e suas contribuições para a cultura interna como um todo, é necessário encontrar meios de se extrair o real potencial da inovação. Para esta extração com inteligência, contamos hoje com ferramentas a serem embarcadas em cada etapa na jornada de dados das empresas, desde a coleta e captura passando pela análise e sendo concluída com o compartilhamento das informações.

O conceito de inteligência analítica, sem dúvidas, representa com fidelidade a noção de que não basta contar com a tecnologia consolidada internamente para que as mudanças ocorram e provoquem os efeitos desejados, mas sim uma integração entre tecnologia, cultura de dados e processos automatizados. A automação entra em nova era com as plataformas de RPA, ou automação robótica de processos, que inibe erros críticos e otimiza procedimentos, concedendo muito mais agilidade para o cotidiano das empresas, mas ela também atua na captura assertiva de dados cuja relevância pode refletir em decisões melhores e um planejamento estratégico coeso, que priorize a definição de escolhas certeiras.

Vale ressaltar que a capacidade de adaptabilidade das empresas é elemento que, em tempos de crise, faz total diferença. Um exemplo mais recente evidenciou-se no período de pandemia do novo coronavírus, em que gestores tiveram de procurar por soluções imediatas a fim de superar o distanciamento social e garantir meios factíveis para que os profissionais conduzissem suas atividades. Claro, esse processo de transição ao digital não é de fácil execução. Existem meios de se facilitar e até mesmo criar um acesso democrático para que todas as equipes aproveitem os benefícios estratégicos extraídos de informações armazenadas. Isso nos leva à introdução do Business Intelligence (BI) como filosofia de abordagem e interpretação dos dados.

BI favorece à tomada de decisões conscientes

Em meio à era digital, o protagonismo ainda pertence às pessoas. São elas que possuem a criatividade para inovar e fomentar relações personalizadas com os clientes. Com a automatização encarregada de transformar procedimentos e empregar muito mais agilidade no dia a dia operacional, o papel humano deve ser redirecionado. Dessa vez, não para finalidades exaustivas e de caráter robótico, pelo contrário, com o BI, os profissionais encontram tempo hábil e disponibilidade para exercer funções cujo nível de exigência acompanha a complexidade da mente humana.

Em resumo, o Business Intelligence surge como um conjunto de práticas que, por meio da análise dados, visa a entrega de informações exatas e atualizadas quanto à realidade enfrentada pela empresa. Produtividade, qualidade de produto e/ou serviços, gargalos e lacunas processuais, todos esses componentes são clarificados pelo BI, que oferece uma visão ampla sobre o que precisa ser aprimorado internamente.

Como consequência dessa movimentação inovadora, os detentores do poder de decisão encontrarão insumos valiosos para utilizar como referência antes de qualquer iniciativa. Desse modo, o índice de ações equivocadas será gradualmente reduzido, dando espaço à obtenção de medidas conscientes e embasadas tecnicamente.

O resultado é uma sinergia entre profissionais e tecnologia

Construir uma cultura empresarial orientada à inteligência analítica não é sinônimo de abdicar da participação das pessoas e depositar todas as expectativas na execução de soluções digitais. O verdadeiro prestígio ligado à inovação, que deve partir dos gestores e líderes corporativos, é conseguir valorizar a capacidade estratégica dos profissionais com o auxílio pontual de ferramentas automatizadas.

Esse, talvez, seja um dos grandes trunfos do Business Intelligence e a análise de dados. Trata-se de uma excelente compreensão de como utilizar e aproveitar o avanço tecnológico no ambiente das empresas, sem ignorar o potencial de todos os envolvidos em etapas cruciais para o crescimento do negócio. No fim, esse equilíbrio entre partes opostas só tende a beneficiar a organização que opta por esse tipo de ponto de vista, com ganhos operacionais característicos de um futuro cada vez mais promissor.

*Eduardo Nistal é CEO do Grupo Toccato. Conta com mais de 19 anos de experiência executiva na estruturação, liderança e inovação das áreas Comerciais, Marketing, Canais, Parcerias, Modelos de Negócio e Desenvolvimento de Produtos.

Sobre o Grupo Toccato

O Grupo Toccato é referência em Analytics e soluções para transformação digital, posicionando-se no mercado de tecnologia como “Transformando Dados em Decisões”. Fundado em 2006, é um parceiro importante de seus clientes, acompanhando-os e orientando-os em cada fase da jornada de dados, desde a coleta e tratamento até a análise, implementando com eficiência soluções de dados de ponta a ponta para tomadas de decisão mais assertivas. Detentor das empresas Toccato, AnalisaBR e Toccato Serviços Compartilhados, o Grupo foi premiado quatro vezes como Master Reseller do Ano, prêmio mundial concedido pela Qlik. Além da sede em Florianópolis, possui filiais nas principais capitais do país.


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