Brasil,

Plano de retomada e fortalecimento da indústria mineral são abordados em webinar

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Simone Vervi Assessoria
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Mais de 300 participantes puderam conferir as apresentações de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, e de Sandro Mabel, presidente do COMIN/CNI e FIEG, sobre o cenário atual e as oportunidades futuras para o mercado de mineração e da indústria de máquinas e equipamentos

“A ABIMAQ apoia extensivamente a indústria de mineração brasileira. Entendemos que o progresso desta, de forma estruturada, segura, e sustentável, ajudará a alavancar demais indústrias no Brasil devido ao seu largo espectro de utilização como siderurgia, fertilizantes, construção civil, máquinas, setor automotivo e etc”. Essa afirmação foi feita por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante a Webinar - O Papel da Mineração na Retomada da Economia Brasileira, realizado no dia 06 de maio.

Para Velloso, uma mineração eficiente e segura (ambientalmente e operacionalmente) só é possível com máquinas, equipamentos e tecnologias avançadas. “Uma política para o desenvolvimento do setor deveria contemplar um plano de investimentos em bens de capital modernos de forma a assegurar segurança, eficiência e produtividade nas operações. O parque industrial existente precisa ser renovado. Substituir equipamentos obsoletos e improdutivos para buscar uma mineração sustentável”.

Segundo executivo da ABIMAQ para reindustrializar o Brasil, gerar emprego e renda e diminuir a dependência externa de produtos manufaturados é preciso um trabalho estratégico para todo o país, identificar as rotas tecnológicas e as vantagens comparativas pensando no desenvolvimento da cadeia produtiva da indústria mineral. “Precisamos também concentrar para tirar os gargalos, combater os itens do Custo Brasil, fazer as reformas necessárias (administrativa, tributária, setor financeiro, entre outras). Enfim tirar todas as amarras que tiram a nossa competitividade”.

Velloso acrescentou que o Brasil só vai desenvolver uma indústria sustentável, agregar valor nos seus produtos minerais se tivermos cadeias produtivas com tecnologia de ponta e ser mais competitivo. “A própria retomada dos investimentos em infraestrutura pode ser também um mote para a reindustrialização do país”

De acordo com Velloso, o domínio das rotas tecnológicas envolve desafios em vários aspectos, entre eles:

➔ Know how (projetos e transferência de tecnologia)

➔ Desenho e Execução Técnica (engenharia)

➔ Processo (químico, mecânico, biológico, mineral)

➔ Eficiência energética

➔ Sustentabilidade (meio ambiente)

➔ Mercado (demanda, uso, falta)

➔ Desenvolvimento de Equipamentos (infraestrutura)

➔ Tecnologias - Acompanhamento do estado da arte mundial (materiais, produção, qualidade)

“A melhor alavanca na retomada do desenvolvimento nacional é uma estratégia empresarial e setorial para alcançar níveis internacionais de competitividade, ou seja, qualidade, produtividade e inovação com a adoção de ações governamentais para corrigir condições externas às empresas”, concluiu o presidente executivo da ABIMAQ.

OUTRA APRESENTAÇÃO

O evento online contou ainda com a apresentação de Sandro Mabel, presidente do Conselho Temático de Mineração da Confederação Nacional da Indústria (COMIN/CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG).

Mabel destacou no contexto pós-COVID-19 é preciso ter um plano de desenvolvimento do setor da mineração pensando em recuperar empresas em dificuldades, retomada da atividade econômica, ambiente de negócios atrativo, agregação de valor dos insumos de base mineral e a mineração e sua cadeia de fornecedores ser forte e competitiva.

O presidente do COMIN/CNI e FIEG expôs que para um plano de retomada do segmento é preciso atuar em três eixos:

1) Fortalecimento e diversificação da atividade de mineração no País: planejamento da mineração com ampliação do conhecimento geológico em escala regional; aumento da oferta de matéria-prima mineral da indústria de transformação no País; mecanismos para o financiamento de prospectos minerais e projetos de mineração; estímulo ao investimento de risco para a descoberta de jazidas minerais; e produção de bens minerais com ênfase naqueles em que o país é dependente.

2) Adensamento produtivo com agregação de valor na indústria de mineração: agregação de valor no país de diretrizes de produtos de base mineral com a verticalização da produção; integração das cadeias produtivas de bens minerais portadores de futuro; vendas para os mercados interno, do Mercosul e internacional; incentivo as empresas de mineração para transformação do mineral e da indústria de base; e desenvolvimento de empresas fornecedoras de bens e serviços para incentivo a empresas de mineração.

3) Promoção da inovação e do desenvolvimento tecnológico nacional na mineração: agregação de valor no país de diretrizes de produtos de base mineral com verticalização da produção; integração das cadeias produtivas de minerais para produtos de alta tecnologia; transferência de tecnologia para o fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas (MPME´s) de mineração; e produção de forma mais limpa e com maior eficiência energética;e elevação dos dispêndios públicos e privados em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P, D & I).

Segundo Mabel, a mineração tem muito que colaborar para o crescimento do Brasil. “Temos uma condição boa de mineral, no entanto é preciso tirar do solo a fim de ajudar na criação de emprego. Além disso, fazer com que o Brasil não seja apenas produtor de alimentos, mas também produtor de matérias-primas importantes para o mundo todo tanto nos setores de siderurgia, metalurgia como também nas áreas beleza, medicina e alimentação”.

A mediação do webinar foi feita por Luis Azevedo, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM).

PERGUNTA

“Ambos os palestrantes concordam que a mineração e sua cadeia produtiva são importantes para o Brasil e que alguns gargalos são burocracia, Custo Brasil, falta de investimentos e uma política industrial de mineração, portanto como fazer para que o Poder Executivo e Legislativo e também a opinião pública enxergue o real valor e o caráter estratégico da mineração para o Brasil? Esse questionamento foi feito por Rodrigo Cesar Franceschini Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração (CSCM), durante a webinar.

Para Mabel é preciso aproveitar a saída da crise para a mineração sair fortalecida perante opinião pública. “Nós temos que ter menos governo mais mineração, ou seja, desregulamentar o processo das licenças para serem autorregulatória, fazer zoneamentos, entre outras medidas para mostrar que a indústria mineral pode ajudar na retomada econômica do Brasil e aumentar capacidade de empregabilidade”.

Já Velloso disse que hoje com a questão das redes sociais a sociedade tem uma nova forma de se expressar e cobrar o Legislativo e o Executivo, mas cabe também as entidades representativas de cada setor exercer o seu papel de convencimento perante as autoridades no sentido de fortalecer o Brasil na geração de renda e emprego.


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