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Estudo mostra que os jovens estão cada vez mais estressados

Pesquisa realizada pela ViacomCBS comprova impacto da pandemia na saúde mental e nos planos dos jovens

Vozes e Futuros, revela dados que mostram como a pandemia foi responsável pelo impacto em diversos aspectos da vida dos jovens tanto no presente quanto em relação às perspectivas para o futuro, incluindo relacionamentos, viagens, economia e finanças, trabalho, educação, saúde, política e questões sociais.

A pesquisa global foi realizada em setembro de 2020 e em 15 países, entre eles EUA, Argentina, Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Itália, México, Holanda, Portugal, Singapura, África do Sul, Espanha e Reino Unido. Ao todo, foram 8.174 jovens entrevistados com idade entre 16 e 24 anos e todas as entrevistas foram online, por meio de uma imersão digital.

Os resultados também foram apresentados durante um evento na Europa que reuniu políticos e funcionários do Parlamento Europeu, Comissão Europeia, partes interessadas da indústria, associações comerciais e ambientais, ONGs e associações de jovens, com o objetivo de impulsionar a ação coletiva.

Para as marcas, essa nova pesquisa da ViacomCBS mapeou e apresenta territórios, tendências e meios para que evoluam de forma a dialogar e impactar essa população da forma correta, já que eles se sentem responsáveis pelas mudanças futuras e contam com as marcas para fazer diferença. Por isso, elas precisam estar aliadas, se adaptar, facilitar e, principalmente, inspirar os jovens.

Dos entrevistados, 91% afirmaram que tiveram muitos planos interrompidos em 2020 (82% globalmente) e 92% disseram que 2020 fez com que eles repensassem o futuro (80% globalmente). Dentre as áreas impactadas, estão saúde mental (66%), educação (62%), tempo com os amigos (59%), finanças (58%), trabalho (54%), viagens e férias (45%), tempo com a família (42%) e relacionamentos amorosos (30%).

E não foi apenas a pandemia que impactou a vida dos jovens. 75% também foram impactados por algo além dessa situação (73% globalmente), incluindo movimentos racistas, como Vidas Negras Importam, a morte de George Floyd nos Estados Unidos (52%), desastres naturais, protestos relacionados à mudança climática (43%) e eventos políticos (40%).

O estudo mostra também que os jovens estão cada vez mais estressados e menos felizes: 55% dos entrevistados estão estressados; em 2017, eram 33%. Já em 2020, 51% dos entrevistados estão felizes, contra 73% em 2017. O ano de 2020 também foi usado como um período de reflexão: 55% responderam que estão ativamente envolvidos em movimentos sociais e campanhas por mudanças (54% globalmente).

Saúde Mental - As áreas mais impactadas variam de país a país. Passar o tempo com os amigos foi um dos assuntos mais sensíveis, ocupando o topo do ranking de seis países – Austrália, França, Holanda, Portugal, Singapura e Estados Unidos. No caso do Brasil e Reino Unido, saúde mental foi a área que mais se destacou, seguida por Educação.

Não à toa, 2020 definitivamente colocou a saúde no radar dos jovens - 87% dos entrevistados responderam que a saúde, tanto física quanto mental, será um foco maior na vida das pessoas (84% globalmente). Os jovens reconhecem que a saúde mental será um problema e uma prioridade no futuro - 87% dos entrevistados acreditam que a saúde mental será um grande problema na sociedade (75% globalmente); 87% dos entrevistados acreditam que haverá mais abertura e aceitação nas questões relacionadas à saúde mental (83% globalmente).

“Ainda no Brasil o percentual de preconceito para tratamento da saúde mental é muito grande, a depressão ainda é vista como frescura ou fraqueza, mas sabemos que é uma doença grave que só aumenta. O crescimento no meu consultório de jovens e adolescentes aumentou 200% com sintomas de depressão e ansiedade e por eles serem um dos mais atingidos nessa pandemia consegue ver esta realidade com mais maturidade. Acredito que vamos viver pós Convid-19 uma pandemia da saúde mental, as pesquisas nos têm sinalizado isso, porque não estávamos preparados para o que vivemos e as consequências estão vindo infelizmente”, descreve Dr. Junior Silva, Psicanalista e especialista no assunto.

(Dr. Junior Silva/Divulgação)

“Devido à Covid-19 e essa nova realidade, muitos jovens tiveram dificuldades para organizar rotina de estudo e manter o equilíbrio emocional estão entre os transtornos impostos aos candidatos. Nesse último ano, devido a pandemia, todos os alunos enfrentaram novos desafios, independente de qual ciclo de ensino ele está. Os principais desafios dos alunos não são propriamente o aparato tecnológico disponível ou falta de tempo, mas sim a ausência do equilíbrio emocional, de um ambiente tranquilo em casa e a dificuldade de organização para o estudo à distância. Muitos sinalizam a falta que sentem do professor, do ambiente escolar, dos amigos e falam que valorizam isso mais que antes da pandemia. Parece que precisaram estar limitados para que pudessem entender que, sozinhos, tudo fica mais difí cil de se conseguir”, explica Rogéria Sprone, Diretora Pedagógica do Colégio Joseense.

Educação: Para os jovens, a educação é um motivo de orgulho: 71% dos entrevistados afirmam que sua geração será mais educada do que as gerações anteriores (76% globalmente). O aprendizado formal ainda será importante, mas a universidade não é o único caminho para o sucesso. 61% dos entrevistados acreditam que a educação escolar/universitária será menos importante do que é hoje (59% globalmente) e 52% dos entrevistados acreditam que os diplomas universitários serão cada vez menos requisitados para muitas carreiras (54% globalmente).

“Passamos muito tempo da nossa vida na escola e ela constitui uma experiência organizadora central na vida da maioria dos adolescentes. Além de obtermos informações e conhecimentos importantes, é na escola que também aprendemos novas habilidades, participamos de atividades, sejam elas esportivas ou artísticas, e ainda fazemos muitas amizades. A escola tem grande importância na aquisição de conhecimentos, mas também tem a função da socialização, já que ocupa grande parte do tempo na vida. Por se tratar de um ambiente coletivo, é onde eles aprendem a conviver em sociedade e adquirir valores, além dos já inseridos pela família, conta Rogéria Sprone.

(Rogéria Sprone/Divulgação)

“Não dá para negar que a ansiedade tem crescido de uma forma avassaladora na sociedade e entre os jovens hoje tem feito eles questionar o tempo gasto, mesmo eles não sabendo administrar e os fazendo gastar maior parte do seu tempo com internet e coisas fúteis. Ansiedade faz o tudo ser para ontem, querer que tudo aconteça de uma vez, e isso tem feito jovens perder interesse por processos, e na verdade a educação é um processo que exige tempo e dedicação. Quem um dia depois de formado e já adulto questionar: - Porque estudei tanta coisa se uso somente isso na minha profissão ou no meu dia adia. Esse questionamento que fazíamos depois de adultos e formados hoje vejo adolescentes fazendo essas perguntas para si mesmo já na adolescência, sem contar que a tecnologia faz de uma forma rápida os jovens encontrar influenciadores para chancelar suas convicções sem a maturidade de uma profundidade de reflexão”, completa o Psicanalista, Dr. Junior Silva.

Trabalho: A crise econômica causada pela pandemia colocou o tema emprego e trabalho em evidência – 57% dos jovens afirmam sentir que terão dificuldades financeiras no futuro (60% globalmente) e 50% dizem que os níveis de desemprego serão mais altos do que são hoje (56% globalmente). Diante desse cenário, ter estabilidade no emprego tornou-se a prioridade #1 para os jovens brasileiros nos próximos 10 anos.

“Como disse na pergunta interior a ansiedade que vem sendo tomada pela sociedade e piorada pela pandemia tem feito os jovens também ver menos perspectiva de futuro, para eles ainda é difícil ver que dificuldades são temporais e que tudo pode mudar. Sem contar que existe a cultura que tudo está ruim e pode piorar. Desde quando eu tinha 13 anos quando comecei a trabalhar escuto que o Brasil está ruim e vai piorar. A tecnologia reforça essas informações de uma forma agressiva fazendo eles tendo medo de um futuro que eles mesmos vão construir, fazendo eles querer estabilidade como se fosse garantia”, explica Dr. Junior Silva.

“Para começar do jeito certo e conquistar os melhores resultados o jovem no mercado de trabalho deve sempre estar sempre antenado e conhecer os desafios o esperam. O ideal é já entender quais são as principais dificuldades e como se preparar para elas. Dessa maneira, será mais fácil trilhar um caminho de sucesso. Para isso é indispensável selecionar uma formação adequada. Estar na faculdade pode até não ser o único passo necessário, mas é o que vai ensinar a profissão que pretende seguir. Outra estratégia importante é o networking como uma de suas armas secretas. Como muitas vagas nem sequer chegam aos anúncios tradicionais, você deve se preocupar em fazer boas conexões. O jovem no mercado de trabalho precisa ter com olhos no futuro, isso é especialmente importante por causa da grande concorrência e dos avanços acelerados. Novidades em termos de tecnologia, métodos e exigências surgem o tempo inteiro. Se você não ficar ligado, será deixado para trás e não conseguirá alcançar. Por isso, é fundamental se atualizar de maneira constante. deseja na carreira. Enfim, também é essencial saber cuidar de si e dos seus resultados com o autogerenciamento. Em vez de esperar que alguém dê as ordens, trabalhe a produtividade e resolva o que for possível, usando sua autonomia de maneira inteligente e não dependendo somente do feedback alheio para saber que fez um bom trabalho”, complementa a Diretora Pedagógica do Colégio Joseense, Rogéria Sprone.

Conclusão - O ano de 2020 foi desafiador, mas, apesar de tudo, os jovens mantiveram-se resilientes. Os acontecimentos deste ano ascenderam a um maior desejo de estabilidade. Enquanto o futuro permanece incerto, eles estão entusiasmados e ansiosos pelo que vem a seguir. Mudanças climáticas devem ser uma prioridade globalmente. Já no Brasil, a prioridade dos jovens é o combate ao crime e à violência. A saúde, especialmente a saúde mental, também precisa de maior atenção e apoio.

Educar-se sobre questões sociais é fundamental e os jovens se sentem responsáveis pelas mudanças futuras.


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