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Segunda, 12 Março 2018

60% das maiores empresas do mundo não reconheceram os objetivos globais de desenvolvimento sustentável em seus relatórios empresariais, aponta KPMG

De acordo com um estudo realizado pela KPMG, 60% das maiores empresas do mundo não reconheceram os objetivos globais de desenvolvimento sustentável (ODS) em seus relatórios. O levantamento “Como informar os ODS: o que parece ser bom e por que isso importa” (How to report on the SDGs: What good looks like and why it matters) analisa a preparação e divulgação de informações das 250 maiores empresas do mundo sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável.

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Como se planejar para cenários de incerteza no Brasil?

WEF São Paulo 2018, por Peter Schwartz e Mia de Kuijper

A Quarta Revolução Industrial tem potencial para causar um profundo impacto na sociedade. Os primeiros inovadores de grande sucesso comercial e social já podem ser identificados nos países que abraçaram as possibilidades e o valor proporcionados por ela. E a tendência é que os países da América Latina sigam essa mesma referência de inovação que a revolução traz.

Neste cenário é necessário ter um planejamento de cenários que permita às empresas traçar estratégias em cenários de incerteza. Neste artigo vamos propor abordagens com base em nossa experiência no FuturesLab da Salesforce e também no laboratório de planejamento da Universidade de Stanford.

Como pano de fundo vamos usar uma pesquisa que a Salesforce contratou com a IDC sobre os avanços da digitalização nas empresas na América Latina. O estudo considerou quatro categorias: mobilidade; inteligência; conectividade e integração; e velocidade e produtividade.

Resultados do Brasil no Benchmark iDX Business Digitalization

Durante a pesquisa, foram identificadas diversas oportunidades para as organizações. Os resultados mostram que as empresas investiram na mobilidade da força de trabalho e em formas de aprimorar a velocidade e a produtividade. No entanto, foram encontradas melhores oportunidades nas categorias integração, inteligência e conectividade. Obter soluções integradas para acelerar os processos nas empresas e dados atualizados para informar melhor as decisões são os dois principais desafios enfrentados no momento.

Quarta Revolução Industrial
A digitalização das vidas pessoais, atividades corporativas e governamentais na América Latina não é um fenômeno regional isolado, mas, sim, uma tendência global. Ela é responsável pela reestruturação de todos os níveis da economia, de forma tão profunda que o Fórum Econômico Mundial e a Salesforce, entre outras corporações e instituições, consideram o momento atual como a "Quarta Revolução Industrial".

As revoluções industriais são caracterizadas por avanços científicos e tecnológicos, que geram grandes transformações na economia. Notáveis inovadores reconhecem a importância dessas mudanças e, com uma grande abundância de recursos, desbancam a concorrência e expandem seus mercados.

Essa Quarta Revolução Industrial, identificada como a "Era da Inteligência", se mostra tão transformadora quanto as anteriores, como a de motores a vapor e mecanizados, canais e ferrovias, no século 18; a do aço, eletricidade, telégrafos, produtos químicos e petróleo, que viabilizaram a produção em massa, no século 19; e a revolução causada pela informática, pelas grandes empresas globais de telecomunicação, redes de fornecedores e pela Internet, no final do século 20.

Cada uma dessas revoluções anteriores mudaram drasticamente as economias de suas épocas e criaram oportunidades tanto para os vencedores nesta virada como progresso social. Por exemplo, no caso da indústria química que surgiu na Alemanha no século 19, as empresas criadas a partir daquele grupo de inovadores continuam com uma papel de destaque no setor até hoje. Espera-se que o impacto desta Quarta Revolução Industrial seja ainda mais profundo. A Era da Inteligência já está gerando vencedores e desenvolvimento social nos países que aparentam ter se preparado para abraçar as possibilidades e o valor que está sendo criado.

Contexto latino-americano
Quais estratégias podem acelerar a transformação e os processos para preparar as empresas e sociedades da América Latina para explorar a Era da Inteligência em benefício próprio e vencer em um mundo globalmente competitivo?

Como a The Economist apontou, este é um ano de eleições importantes nas maiores economias da região – Colômbia, Brasil e México. Estes pleitos ocorrem após uma série de pesquisas ano passado que destacavam a influência direta da incerteza política no mundo dos negócios.

Em um mundo cada vez mais globalizado, não é de surpreender que os temas levantados para as eleições nesses mercados sejam alinhadas com aqueles que ganharam visibilidade em outros lugares, como a desconfiança na classe política estabelecida; o medo frente aos efeitos perniciosos das mídias sociais, particularmente a partir da manipulação conforme os interesses de poderes estrangeiros; e a defesa de um protecionismo em prol de organizações nacionais, gerado em grande parte pelo impacto econômico desigual da globalização. Essas questões acabam por criar um cenário de grande incerteza política.

Duas recomendações
Em vista disso, o que devem fazer as principais organizações latino-americanas? Propomos duas estratégias principais.

Primeiro, deve-se reconhecer a profunda mudança estrutural representada pela Quarta Revolução Industrial — como apontado pelo estudo da IDC no Brasil – e apressar-se para adaptar os negócios à nova realidade. É importante notar que as empresas que saíram na frente nesse contexto adotaram modelos mais centrados nos clientes, apoiados por novas formas organizacionais e uma nova infraestrutura de inteligência. Não se deve deixar que o cenário eleitoral paralise as transformações digitais e as tomadas de decisões nas empresas, algo comum na região no passado. Se falhar nisto, os negócios ficarão mais vulneráveis e abrirão espaço para uma concorrência mais ágil, local e principalmente externa, que investe grandes esforços na elaboração dos processos necessários para o aprimoramento contínuo de produtos, serviços e experiências do cliente.

No Brasil, a Salesforce trabalha com a Embraer, líder mundial no setor da aviação que compete de igual para igual com algumas das maiores e mais avançadas empresas do mundo. Ao passo que a excelência em engenharia aeronáutica é primordial para a empresa brasileira, ela também usa diversas aplicações e ferramentas da Salesforce para gerenciar as experiências e os relacionamentos de clientes, além de conferir maior eficiência às colaborações internas e externas. A Embraer não se contenta em ver o futuro acontecer: ela trilha seu próprio caminho em direção a ele.

Nossa segunda recomendação é explorar os possíveis cenários que podem emergir desses momentos de incerteza. Como seres humanos, mostramos uma predisposição a focar em resultados utópicos ou apocalípticos, que dificilmente se concretizam. Esse comportamento pode levar a erros de estratégia muito sérios. O Planejamento de Cenários facilita a elaboração de pensamentos estruturados sobre o futuro e a expansão das possibilidades para além dessas duas "hipóteses falsas".

Em nossa experiência de trabalhar com cenários há décadas, percebemos que as equipes executivas que fazem uso de narrativas sobre futuros possíveis encontram melhores caminhos para fugir à dúvida e à incerteza e encontram clareza e convicção para agir. Os cenários não fazem a incerteza desaparecer como em um passe de mágica, mas ajudam a identificar oportunidades (e riscos) ligadas a importantes fatores, como a Quarta Revolução Industrial e as tendências que fundamentam o contexto político em toda a região. Eles podem ajudar a equipe executiva a buscar alinhamento frente a possíveis tempestades. O objetivo do Planejamento de Cenários é tomar melhores decisões, e não fazer melhores previsões.

No caso das eleições por vir na América Latina, essa estratégia pode apontar quais seriam as principais implicações de cada resultado das urnas e identificar as probabilidades de mudanças ligadas a cenários específicos. Em resposta às conversas com clientes, começamos a explorar as possibilidades dessas eleições. Continuaremos a investir nesse processo ao longo de todo o ano. Estamos confiantes de que o futuro será brilhante para a região e as empresas locais, principalmente graças às mudanças promovidas pela Era da Inteligência e pela digitalização.

Sobre a Salesforce
A Salesforce, líder mundial em CRM, conecta as empresas a seus clientes de formas inovadoras. Para mais informações sobre a Salesforce (NYSE: CRM), acesse http://www.salesforce.com/br.

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Downgrade Profissional: Como lidar com um mercado de trabalho exigente e em crise?

Desde 2014, a crise econômica já ocasionou o desemprego de mais de 12,6 milhões de brasileiros. Durante esse período é cada vez maior o número de pessoas que procuram adotar novas maneiras de se encaixar e sobreviver em um mercado de trabalho cada vez mais desafiador e hostil. Neste cenário, o “Downgrade Profissional” está se tornando popular como um movimento estratégico e necessário a profissionais de grande porte (nível Sênior).

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Como promover uma expansão acelerada do seu produto, empresa ou serviço?

Por Yuri Moreno*

Hoje falo sobre algumas das estratégias para o começo da virada exponencial do seu site. Certamente você já procurou maneiras para alcançar esse tipo de resultado via marketing digital, o que já é um verdadeiro desafio tanto para iniciantes quanto veteranos. Mas você por acaso conhece, já viu ou leu sobre Growth Hacking?

QUAL O SIGNIFICADO?

Hoje uma realidade para muitas startups, estamos constantemente ouvindo sobre estratégias, experiências e técnicas de growth hacking.

A definição de Growth Hacking parte da ideia de que devemos focar no uso de processos mensuráveis, repetitivos e escaláveis (de preferência automatizados) que otimizem uma meta, um KPI definido como o principal motor de crescimento (que pode ser vendas, usuários ativos, etc.). Growth porque cada iniciativa gira em torno desse contínuo avanço. Hack por causa das técnicas flexíveis para atingir esse mesmo crescimento a um custo baixo.

Isso significa você encontrar, na prática, “gatilhos” que sejam capazes de promover uma expansão acelerada do seu produto, empresa ou serviço e analisar religiosamente os resultados para ver quais táticas funcionam melhor e devem ser ampliadas.

CRESCIMENTO INSTANTÂNEO

Se para você, esse crescimento significa campanhas SEO, mídia paga e outras ações de marketing digital: você está vendo apenas um lado da moeda- o estável, sustentável, longo e mais convencional.

O crescimento hacker é justamente o oposto: temporário, por vezes agressivo e cuja metodologia ágil permita otimizar de maneira imprevisível.

Lembre-se do mindset Growth: estruturar todo o processo e analisá-lo para conseguir resultados rapidamente, porque novas táticas têm vida útil limitada. Portanto: Pergunte, tenha hipóteses, realize previsões, teste, analise e repita sempre.

IMPORTANTES QUE VOCÊ DEVE SABER.

Por incrível que pareça, muita gente acaba esquecendo ou ignorando esses itens tão fundamentais na sua estratégia. São eles:

- OBJETIVOS: Tenha-os muito bem definidos, porque sem eles não há como mensurar e, sem mensuração, não há como saber como anda seu planejamento.

- TESTES: sempre necessário. Afinal, você está lidando com a sua audiência, seu modelo de negócios, sua jornada do consumido, seu negócio é diferente e único, então não seja copycat de concorrentes. Abuse de testes A/B para análise de dados e melhorar seus funis de aquisição e conversão.

ALGUMAS APLICAÇÕES GROWTH HACKING NA PRÁTICA

- Velocidade e design responsivo do website são essenciais: O tempo de carregamento considerado ideal é de até 5 segundos. Confira itens como o código do site, plugins, número de redirecionamentos, imagens e outros itens que possam pesar na hora de abrir o domínio.

- Acompanhe a ação dos visitantes com ferramentas de monitoramento de eventos, mapas de calor e gravação da navegação, que mostram onde e como acontecem as interações do usuário com um conteúdo do site. Desta maneira, você consegue entender melhor a usabilidade do website.

- Páginas de destino que são criadas com um objetivo de marketing específico, são pontos de entrada para seu site. Crie diferentes segmentações de público alvo e páginas de destino para cada um deles

- Simplifique o processo de adesão, caso seja preciso se registrar em seu site para usar uma função ou serviço. Basta incorporar algum sistema de login via redes sociais.

- Foco na segmentação: Quanto maior ela for, mais você conseguirá personalizar o conteúdo para os diversos públicos que atende, aumentando seu potencial de engajamento.

- Quando um novo usuário se inscreve em sua newsletter, as próximas semanas são cruciais para que você o retenha. Um ou dois e-mails por semana é uma boa oportunidade de trabalhar com dicas, novidades ou mesmo compartilhar ideias. Nutra o inscrito e fortaleça o vínculo que ele possui com seu negócio.

- Recicle conteúdos antigos e dê um formato diferente, como transformar seu texto em vídeo, infográfico ou até mesmo ampliando-o para E-book e oferecendo ao usuário como benefício.

- Em sua campanha de email marketing, envie como se fosse uma pessoa real, com nome e sobrenome. Usuários respondem melhor quando comparadas com os e-mails genéricos da empresa.

- Um hack interessante é uma campanha de nutrição de leads que permite ainda mais personalização. São e-mails automatizados que identificam e orientam a jornada do consumidor em sequência: Se ele acabou de se inscrever, há uma mensagem de boas vindas. Se ele não entra há tempos no seu site, o drip mail vai relembrá-lo.

Uma abordagem que mostra bem como a retenção deve ser é o programa “12 dias para Trello”, campanha natalina desta ferramenta de gerenciamento de projetos. O e-mail contém links para páginas sobre não só como usar o Trello, mas também para ajudar o usuário a se tornar mais eficiente, especialmente durante as festas de final de ano.

- Ofereça aos usuários algum tipo de compensação, benefício ou desconto na hora de recomendarem a empresa a amigos afim de que estes se inscrevam, curtam ou realizem alguma ação desejada. É uma das técnicas mais eficazes usadas com frequência para adquirir novos clientes e reter os já existentes.

- Simplicidade: método de inscrição fácil, recompensa rápida, regras claras.

- Ofereça incentivos adicionais para quem indica periodicamente.

*Yuri Moreno é estrategista de marketing, com foco em aquisição e consultor em novas tecnologias. Atualmente vive em San Francisco onde acompanha in loco todas as movimentações no Vale do Silício.

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