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Alto Comissário do ACNUR, Fillipo Grandi pede aumento da ajuda humanitária na Síria, inclusive para pessoas retornadas

O Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, reafirmou o apoio do ACNUR àqueles em situação de vulnerabilidade na Síria e pediu um aumento no escopo da assistência humanitária no país, incluindo as pessoas que optaram por voltar para casa após anos de deslocamento – seja dentro de seu próprio país ou no exterior.

Durante uma visita de dois dias à República Árabe Síria neste mês, Grandi viajou para a cidade de Talbiseh, que faz parte da região de Homs, onde conheceu famílias que voltaram à cidade após anos de deslocamento dentro do país ou retornados do Líbano. Ele ouviu de pessoas sírias como Abeer, mãe de sete crianças deslocadas duas vezes em três anos. Abeer explicou a difícil decisão que enfrentou ao voltar e os desafios que agora ela e sua família enfrentam.

“As famílias falam de anos de sofrimento e estão exaustas. No entanto, também testemunhei a força e determinação para reconstruírem suas vidas. Mesmo que o ACNUR e seus parceiros ajudassem algumas das famílias que conheci a instalar portas e janelas em suas casas parcialmente danificadas, eles ainda precisariam de água e energia elétrica. Eles ainda precisam de escolas e hospitais – precisam ter meios dignos de vida. Este é um imperativo humanitário”, disse Grandi.

Como parte de seu trabalho para ajudar a encontrar soluções para o deslocamento, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) trabalha para ajudar a resolver as preocupações de pessoas refugiadas e deslocadas internas que estão pensando em retornar para suas casas, além de fornecer apoio humanitário àqueles que retornaram espontaneamente e para assuas respectivas comunidades.

Algumas das intervenções do ACNUR visam aumentar a autossuficiência e reduzir a dependência de assistência.

“Os períodos que se seguem aos conflitos sempre são extremamente complexos. Mas devemos sempre ter em mente que trabalhamos para seres humanos com necessidades desesperadoras. Eles não devem continuar a pagar o preço por crises não resolvidas. Enquanto esperamos por soluções políticas, suas vidas continuam e precisamos apoiá-los para que tenham uma vida digna”, disse Grandi.

Mais de 13 milhões de pessoas sírias foram forçadas a se deslocar nos últimos 10 anos. Desse total, cerca de 6,7 milhões se deslocaram dentro do país e 5,5 milhões foram acolhidos em cinco países vizinhos na região.

Crises econômicas dentro da Síria e dos países de acolhida, agravadas pelo impacto devastador da pandemia de COVID-19, uma forte desvalorização das moedas locais e a alta dos preços multiplicaram os desafios para quem foi forçado a se deslocar, obrigando-os a fazer escolhas limitadas.

Grandi se reuniu com o Ministro das Relações Exteriores da Síria e Ministro da Administração Local e Meio Ambiente, Hussein Makhlouf, para discutir questões relacionadas ao retorno de pessoas que foram forçadas a se deslocar, incluindo como lidar com as preocupações dos refugiados.

“Estas pessoas são cidadãs sírias e é responsabilidade do governo garantir sua segurança”, disse o Alto Comissário.

“Estamos engajados com o governo para destacar as preocupações dos refugiados, como sua segurança, direitos de propriedade e meios de subsistência. Também precisamos que a comunidade internacional ajude, forneça os recursos tão necessários para que as pessoas também possam consertar suas casas danificadas, ter água encanada, assistência médica e meios para que seus filhos retornem para as escolas. Retornos sustentáveis requerem colaboração de todas as partes interessadas. Devemos também garantir um apoio robusto aos refugiados e aos países de acolhimento”, acrescentou.

O ACNUR na Síria oferece proteção e assistência a pessoas refugiadas, forçadas a se deslocar internamente, repatriadas e apátridas com base nas suas necessidades e vulnerabilidades identificadas.


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