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Artemisia destaca os oito erros mais comuns na jornada empreendedora

Pioneira no Brasil no fomento e na aceleração de negócios de impacto social, a Artemisia - com a experiência de ter apoiado mais de 500 iniciativas empreendedoras em todo o país - desenvolveu uma metodologia de aceleração de negócios e potencialização de pessoas. Com base nessa expertise, a equipe da organização aponta os oito erros mais comuns na jornada empreendedora.

Em 15 anos de atuação e por ter apoiado mais de 500 iniciativas em todo o Brasil, a equipe da Artemisia desenvolveu uma metodologia própria de aceleração de negócios e de potencialização de pessoas. Nessa jornada do empreendedor há muitas armadilhas que poderiam ser evitadas com a atenção plena voltada às boas práticas de gestão e com o gerenciamento correto de recursos – tanto financeiros quanto de tempo e talentos. Com humildade e senso do dever de compartilhar conhecimentos adquiridos no contato direto com empreendedores e empreendedoras de impacto, a equipe da organização divide os oito erros mais comuns observados.

“Uma das missões da Artemisia é produzir e dividir informações qualificadas sobre o ecossistema de empreendedorismo de impacto. Com a proposta de sistematizar aprendizados, nossa equipe elencou os oito erros mais frequentes na jornada empreendedora. A ideia é disseminar esse conhecimento ao maior número de pessoas, a fim de ajudá-las a driblar esses deslizes comuns, para que assim tenham mais sucesso no desenvolvimento de seus negócios de impacto”, afirma Priscila Martins, diretora de Projetos e Programas da Artemisia.

|| OS OITO ERROS MAIS COMUNS DA JORNADA EMPREENDEDORA E AS RECOMENDAÇÕES

#1 | Apaixonar-se pela solução, não pelo problema.

É natural que o empreendedor, idealizador da solução, seja um grande entusiasta dela e acabe pulando etapas de validação do problema. Ou seja, o empreendedor investe na solução por assumir que ela é boa, baseado na premissa que existe um mercado. Mas, antes de investir em uma ideia, é importante explorar, em profundidade, o problema que ela busca resolver. Antes de qualquer iniciativa, deve-se verificar se o problema é grande e frequente o suficiente; entender se é tão relevante a ponto de existir pessoas buscando formas de resolvê-lo; investigar se essa dor é capaz de reunir pessoas dispostas a pagar por uma solução; e se estamos diante de um mercado.

#2 | Criar uma solução que ninguém quer.

Esse erro é uma consequência do número um, visto que se a solução não resolver uma dor relevante, naturalmente, ninguém se interessará por ela. E, justamente por muitos empreendedores pularem essa etapa, ela acaba sendo um dos principais motivos de falência de startups. De acordo com o estudo do CB Insights, 42% das empresas que não sobreviveram têm como motivo o fato de não atenderem à necessidade do mercado. Entre os desafios ignorados: o problema não é grande o suficiente; já está sendo resolvido por outras empresas; a proposta de valor não é clara para o cliente; e a solução não resolve o problema de forma satisfatória. “Vale ressaltar que os anos iniciais de um negócio são marcados pela busca de uma proposta de valor significativa o suficiente para conseguir atender a um mercado relevante”, afirma Priscila.

#3 | Não conhecer suficientemente o próprio cliente.

A construção de um produto deve ser conduzida durante uma constante interação com o cliente, pois se o empreendedor não entender o real valor da solução, dificilmente o negócio será bem-sucedido. Em muitos casos, esse item é subestimado, já que o criador da solução julga saber o suficiente – mesmo quando não tem dados que comprovem que as intuições são fatos. Uma mentalidade centrada no cliente, premissa que deve ser incorporada no cotidiano, leva a uma maior clareza na tomada de decisões importantes para o negócio. “E o que significa conhecer o consumidor? Estou falando de saber quais são as dores e motivações para a compra do produto/serviço; conhecer as funcionalidades mais atrativas da solução; quais os itens que o cliente leva em consideração no processo de decisão pela compra, ou seja, o que motiva a sua escolha; entender qual é a forma ou linguagem mais apropriada para comunicar a proposta de valor; e conhecer canais e estratégias mais assertivas para falar com esse potencial cliente. E uma questão importante: essa pessoa deve ser vista como um cliente, um consumidor, que precisa enxergar valor no que você está oferecendo.

#4 | Assumir “achismos” como certezas.

Muitos empreendedores assumem diversas premissas como fatos – sem ter evidências de que realmente são verdadeiras. Como consequência, investem tempo e recursos em soluções que podem não ser válidas. Uma dica é, de imediato reconhecer a ideia como uma hipótese a ser testada, portanto, é tarefa do empreendedor definir os “vieses pessoais” e testá-los de forma rápida e barata. Essa é uma missão que deve ser conduzida até validar, ou não, as deduções. É fundamental abandonar as certezas e abraçar as evidências que serão resultados desse processo de validação. Somente quando houver fatos, o empreendedor poderá encará-los como guias e seguir para as próximas fases.

#5 | Falta de foco estratégico.

Nos primeiros anos de uma empresa é comum que as tarefas pareçam infinitas. Mas, a priorização dessas atividades é essencial para trazer clareza sobre “onde estamos” e “para onde vamos”. Esta dica defende a definição de um norte estratégico que possa pautar as tomadas de decisão; que facilite a compreensão se a empresa está caminhando na direção certa para alcançar os objetivos.

#6 | Focar nas métricas erradas.

Bons empreendedores são os que apresentam resultados consistentes; os que conseguem provar que o produto ou serviço tem real valor para os clientes. Entretanto, o ponto cego está no encantamento do empreendedor com a solução – que pode enviesar o olhar para métricas que parecem boas, mas são ‘falsos positivos’. “Quer um exemplo? Já ouvi muito: ‘tem muita gente fazendo download do meu aplicativo’. Certo! Mas, a taxa de uso é satisfatória? Se escalar agora, qual é a real chance de sucesso dessa solução?”, questiona Priscila.

#7 | Investir em escalar precocemente.

Não adianta investir em escalar antes de validar as premissas do negócio. Há riscos reais para o empreendedor quando ele não possuir evidências que comprovem o estágio que a empresa está; não entender os motivos para eventuais resultados negativos; e não encontrar a raiz dos problemas e desafios não solucionados.

#8 | Problemas de relacionamento entre sócios e equipe.

Paul Graham, um dos fundadores da Y Combinator, costuma dizer que há três coisas essenciais para criar uma boa empresa: pessoas boas; fazer algo que os clientes precisam; e gastar o mínimo de dinheiro possível. Na prática, com uma boa equipe, fica mais fácil encontrar o que os clientes precisam e, também, gastar o mínimo possível de recursos. “E quando falo sobre esse desafio de unir profissionais competentes, estou me referindo a manter o bom relacionamento entre lideranças; ter fundadores e equipe com características complementares; construir uma cultura de empresa consistente para o engajamento do time; implementar processos de gestão de pessoas para a evolução constante do grupo e do indivíduo. Estamos diante de startups, empresas e iniciativas voltadas à transformação social positiva, mas não podemos nos esquecer de que “boas pessoas criam bons negócios; bons negócios não criam boas pessoas”, afirma Priscila.

Por último, a equipe da Artemisia salienta a importância de lembrar que as boas soluções de problemas, normalmente, envolvem planejamento de experimentos para reduzir as incertezas essenciais. Cada movimento – com o planejamento adequado – fornece informações adicionais que podem se tornar recursos essenciais à construção de um excelente negócio. Uma última recomendação aos empreendedores é a busca por uma aceleração que auxilie a evitar erros e que possa ajudar no processo de realização de testes que guiam o melhor desenvolvimento do negócio.

ARTEMISIA | A Artemisia é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A organização apoia negócios voltados à população em situação de vulnerabilidade econômica, que criam soluções para problemas socioambientais e provocam impacto social positivo por meio de sua atividade principal. A missão da organização é identificar e potencializar empreendedores(as) e negócios de impacto social que sejam referência na construção de um Brasil mais ético e justo. A organização já apoiou mais de 530 iniciativas de todo o Brasil em seus diferentes programas, tendo acelerado intensamente mais de 180 negócios de impacto social. Fundada em 2005, a organização possui atuação nacional.


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