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No mundo, cerca de 800 mil mortes por suicídio são registradas por ano

No mundo, cerca de 800 mil mortes por suicídio são registradas por ano

Campanha Setembro Amarelo visa conscientizar população e reduzir o número de óbitos. Pandemia contribui para quadros de ansiedade e depressão

A cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. Por ano, são quase 800 mil mortes, sendo a segunda principal causa de óbitos entre jovens de 15 a 29 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, entre os anos de 2011 a 2017, foram registrados 80.352 suicídios com pessoas acima dos 10 anos. Com o início do mês nacional de prevenção ao suicídio – Setembro Amarelo – e o isolamento social ultrapassando os cinco meses, a campanha visa conscientizar a sociedade sobre o tema em um momento de maior atenção à saúde mental.

“A campanha é extremamente importante, pois aborda um assunto que ainda é um tabu na sociedade”, afirma Ana Paula Mazorca, psicóloga da Lar e Saúde, uma das maiores prestadoras de serviço de home care do Brasil. “Não se fala sobre sofrimento emocional, suicídio ou depressão. Isso é muito preocupante, porque a conscientização acontece apenas conversando sobre o assunto”.

Desta forma, de acordo com a especialista, a não repressão é o principal caminho. “Hoje existe um meio de comunicação, que são as redes sociais, e por meio delas é possível se expor e externalizar isso de uma maneira mais aberta. Por isso, é muito importante escutar e dar voz a esses jovens, sem reprimi-los por estarem se manifestando”, explica Mazorca.

Durante a pandemia, os atendimentos de terapia podem ser feitos de forma online — principalmente para pacientes de alto risco — assim como em domicílio, seguindo todas as medidas de segurança para o profissional e paciente.

Ansiedade gerada pela quarentena atinge 70% dos jovens

Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 40% dos entrevistados sentiram-se tristes ou deprimidos, e 54% apresentaram nervosismo e ansiedade com frequência, durante a quarentena. Entre os jovens de 18 a 29 anos, os percentuais chegaram a 54% e 70%, respectivamente.

“Durante o isolamento, a convivência com a família, com os filhos e os relacionamentos de uma forma geral são intensificados. Isso tudo somado ao fato de não poder sair, faz com que surjam mais dificuldades em lidar com as emoções, problemas profissionais e pessoais”, ressalta a especialista.

Nestes casos, a terapia aparece como a principal forma de tratamento, seja para quem já sofre com algum transtorno ou ainda como forma de prevenção da saúde mental, a opção de ser realizada em domicílio torna acessível. “É preciso ter cuidado sempre e, para isso, a terapia é fundamental, uma vez que atua como uma ferramenta de autoconhecimento, para identificar fraquezas, limites, emoções e aprender a melhor forma de lidar com elas”.

Incertezas impactam a qualidade da saúde mental da população

Após cerca de cinco meses de distanciamento social e com o país registrando mais de 120 mil mortes pela Covid-19, fatores como desemprego, crises no comércio e demais incertezas geradas pela pandemia podem agravar ainda mais o quadro de saúde mental da população.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 89,2% dos profissionais entrevistados destacaram o agravamento de quadros psiquiátricos em seus pacientes devido ao cenário atual trazido pelo coronavírus.

“Muitas pessoas saíram da rotina de uma forma brusca. E isso, associada ao aumento da incerteza, isolamento e outras restrições, intensifica a angústia, ansiedade e, consequentemente, a falta de qualidade de vida”, afirma a especialista.

Atenção aos sinais de alerta

Ao contrário do que se pensa, a depressão não é, necessariamente, sinalizada com tristeza ou choro. Fadiga constante, irritabilidade, raiva, intolerância, desmotivação, além de adoecimentos físicos, também podem ser indicativos de início de transtornos emocionais, como a depressão ou ansiedade.

“Uma pessoa pode pensar em suicídio e não ser, aparentemente, deprimida. Por isso é importante que familiares e amigos estejam atentos a esses sintomas ou a outras alterações no comportamento da pessoa. É fundamental estar presente e aberto a ouvir para a identificação do transtorno e, consequentemente, seu tratamento”, afirma Mazorca. O atendimento domiciliar é uma excelente opção para quem precisa de apoio e acompanhamento psicológico.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza trabalhos de apoio emocional e prevenção do suicídio. Os atendimentos são gratuitos e disponíveis para toda a população. Os serviços estão disponíveis 24h pelo telefone 188, e-mail e chat.

Sobre a Lar e Saúde

A Lar e Saúde presta assistência domiciliar em todo o Brasil desde 2002. Suas equipes são formadas por médicos generalistas e especialistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e psicólogos e outros especialistas que o paciente necessitar, toda a estrutura para o tratamento personalizado e humanizado.


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