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Empreendedorismo na pandemia; profissionais e autônomos buscam alternativas para sobreviverem em meio às incertezas do mercado

Aumento no desemprego e fechamento das empresas cresce e assusta classe trabalhadora

A pandemia causada pelo Covid-19 mudou completamente o cenário de todo o mundo, inclusive, no mercado profissional. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de desemprego no Brasil aumentou 26% em apenas sete semanas, deixando 2,6 milhões de pessoas sem emprego.

Na última semana de junho, pelo menos 12,428 milhões de pessoas estavam desempregadas, 675 mil a mais do que há uma semana, e 2,6 milhões a mais que o número de desempregados contabilizados na semana entre 3 e 9 de maio. A taxa de desemprego na semana de 21 a 27 de junho foi de 13,1%, a maior registrada desde a primeira semana de maio (10,5%) e 0,8 ponto percentual a mais que uma semana atrás.

Empresas fechadas

O impacto negativo, se estendeu inclusive ao fechamento das empresas. Ainda com o estudo “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, também promovido pelo IBGE, de 1,3 milhão de empresas que fecharam (temporária ou definitivamente) na primeira quinzena de junho, 522,7 mil (39,4%) encerraram suas atividades por causa da pandemia do novo coronavírus.

Isso significa que quatro em cada dez empresas fecharam por não suportarem o impacto das medidas adotadas para conter a propagação do vírus.

Reinventar é preciso

Tudo isso causa insegurança e dúvidas. Mas para passar por esse momento crítico, muitos profissionais precisaram se reinventar para continuar sobrevivendo no mercado. Alguns até encontraram nesse momento desafiador, um nicho para empreender. Aqui no noroeste paulista não é diferente.

Foi o caso do educador físico, Julio Cesar Nakagawa Jr, de 30 anos. Em janeiro ele havia acabado de ser contratado para trabalhar no período noturno em uma academia e durante o dia ele estava atuando como ourives. Com a chegada da pandemia, Julio foi obrigado a parar ambas as atividades e, em meio ao caos, buscou uma maneira de continuar ganhando dinheiro. A alternativa? Dar aula de funcional em grupos.

“Essa área não estava nos meus planos, mas eu precisei mudar totalmente o meu foco. Percebi que mesmo com a pandemia, as pessoas queriam continuar fazendo algum exercício físico. Com as academias paradas e sem previsão real de abertura, eu precisei buscar por algo diferente do meu habitual, e por isso comecei a investir no treinamento funcional. Recentemente eu comecei a dar aula em uma praça! O ambiente é aberto e dá para trabalhar tranquilamente seguindo os protocolos de segurança. Está dando certo e eu estou muito feliz com isso”, comentou.

Hamburgueria Delivery

Logo que o comércio começou a paralisar as atividades, Pedro Zanolo, 23 anos, teve um insight e adiantou um antigo plano: abrir uma hamburgueria. Mesmo com os bares e restaurantes fechados e a única maneira do consumidor era a compra delivery. Em seguida, o namorado dele ficou sabendo que poderia perder o emprego a qualquer momento, já que a empresa em que estava trabalhando, sofreu um grande baque com a crise. Com o incentivo a mais, os dois formaram uma sociedade e resolveram abrir uma hamburgueria delivery na cozinha de casa mesmo.

“Eu vi esse cenário como uma oportunidade para ganhar uma renda extra. O delivery já era tendência, e a partir desse momento, vai ficar mais em alta do que nunca. Assim, formatamos nossa hamburgueria para atuar exclusivamente nesse formato. Nós fizemos um cardápio online em um site, e começamos as vendas por lá, e posso dizer que superei as minhas expectativas. O potencial do delivery é muito grande! E para nós que oferecemos um produto ao consumidor, é sinônimo de praticidade e economia de espaço. Se bem gerenciado e divulgado, compensa muito mais do que ter uma loja física. Meu sonho é que dê certo a hamburgueria delivery. Em grandes centros, como São Paulo, esse modelo de negócio já faz sucesso, e tudo indica que agora começará a fazer aqui no interior também”, mencionou o jovem.

Com a demanda, Pedro conta que o namorado acabou deixando o emprego. O empresário, por sua vez, mantém uma rotina dupla. Ele trabalha fora como analista de suporte, e ajuda na administração do novo negócio. Mas é claro, não deixa de colocar a “mão na massa também”!

Crescimento delivery

E é justamente o delivery que está permitindo com que muitos negócios no setor de bares e restaurante não fechem as portas. Renato Almeida, 39 anos, possui uma empresa especializada em soluções para este segmento. Entre essas soluções, um site de delivery gratuito para quem atua na área.

“A demanda cresceu muito. Somente no último mês registramos um aumento de 30%. Se antes já era importante estar online e atender delivery, hoje é uma questão de sobrevivência, e os empresários, desde os mais pequenos, estão percebendo isso. Até então, receber comida em casa era uma questão de comodidade, hoje, é praticamente uma obrigação. As pessoas evitam sair de casa, buscam economizar de muitas formas, mas não deixam de pedir algo diferente para comer aos fins de semana. E além disso, muitos trabalhadores que estão atuando home office continuam a pedir suas refeições”, comentou.

Renato disse ainda que para muitos bares e restaurantes, essa migração para o online foi uma questão de inovação. “Porque muitos locais trabalham com 90% ou 100% de operação de forma presencial. Sorveterias, restaurantes, docerias, entre muitos outros negócios precisaram se reinventar e descobrir maneiras de atender essa nova frente sem prejudicar o produto. E apesar de ser uma tarefa difícil, muitos investiram em novas embalagens, formas de preparação, e até mesmo em logística. Foi a descoberta de um novo mundo, mas crucial para manter a sobrevivência e conseqüentemente estamos vendo que o delivery tem potencial de atender todas as frentes”, finalizou.


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