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Com a pandemia, Indicações Geográficas estão criando novas formas de vender seus produtos

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Com a crise causada pelo novo coronavírus, as IGs estão partindo para outras alternativas de comercialização, como as redes sociais e o e-commerce

Em meio à crise causada pelo novo coronavírus, os produtores das Indicações Geográficas (IGs) também estão procurando novas alternativas e uma delas é o e-commerce e as redes sociais, como já vem acontecendo com as vinícolas do Vale dos Vinhedos e os produtores de queijo da Canastra. O novo canal de venda também será adotado pelos artesãos do Nordeste, que já procuram as vendas online para enfrentar a crise, que afetou a economia do país e do mundo, atingindo principalmente os pequenos negócios.

Um dos segmentos das IG beneficiado com a pandemia foi o de vinhos, principalmente do Sul do país. “Produzimos uma vez por ano e essa safra de 2020 aconteceu quando ainda não tinha a crise do coronavírus”, conta Jaime Milan, consultor da Aprovale, entidade gestora da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. “O vinho passou a ser a bebida da quarentena e por isso passou a ter uma grande comercialização, principalmente no e-commerce”, comemora.

Ao contrário do vinho, o comércio de queijo da IG Canastra, em Minas Gerais, teve uma queda no início da fase de isolamento social. Muitas micro e pequenas empresas da região diminuíram a produção nesse período. Mas, segundo João Carlos Leite, presidente da Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan), apesar da diminuição das encomendas pelas lojas de queijos e da queda nos preços nesse período, os negócios estão sendo retomados. “Tivemos que modificar a logística e uma das alternativas foi o e-commerce, a venda pelo WhatsApp e outros canais digitais”, explica o produtor, ressaltando que até mesmo os valores antes cobrados estão sendo retomados. “Hoje já está faltando queijo”, observa.

No Nordeste, o principal prejudicado com a crise foi o segmento do artesanato. Por conta disso, muitos artesãos procuraram outras alternativas para sobreviver à crise. Exemplo disso foram as mulheres que trabalham com o bordado-filé, um dos produtos típicos de Alagoas e uma fonte de renda de muitas famílias do estado. “Muitas artesãs estão fazendo máscaras e enfeites”, conta Petrúcia Lopes, vice-presidente do Instituto do Bordado Filé da IG da Região das Lagoas Mundaú-Manguaba, de Alagoas (Inbordal). “Temos que nos reinventar e nos adaptar a esse momento”, diz a artesã, que também está criando uma plataforma de comércio online.

Mas tanto o segmento de vinhos como o do queijo e artesanato acreditam na retomada do turismo em suas regiões. Segundo os produtores, em todos os municípios onde estão localizadas as Indicações Geográficas, as prefeituras já estão adotando protocolos de segurança e higiene para receber visitantes em breve, acreditando no potencial das IGs para atrair turistas que querem conhecer produtos diferenciados e únicos, vivenciar a experiência de produção e mergulhar na cultura desses territórios.

Confira o debate sobre Indicações Geográficas e as oportunidades para os produtos típicos do Brasil no canal do Sebrae no Youtube.


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