Abd Realiza Debate Sobre Reserva Técnica E Regulamentação Da Profissão
O evento propôs o debate da existência da RT (Reserva Técnica) e da importância da regulamentação da profissão de design de interiores. A palavra de ordem evidenciada por todos os participantes foi transparência, independentemente do entendimento pessoal sobre o tema.
A lei que vai regulamentar a nossa categoria está aguardando apenas a votação final do projeto de lei na comissão de Assuntos Sociais no Senado, quando então já terá seu encaminhamento para sanção presidencial
A Panamericana Escola de Arte e Design, em São Paulo, foi palco da 1ª Mesa Redonda – Design e Mercado, realizada pela ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores. O evento propôs o debate da existência da RT (Reserva Técnica) e da importância da regulamentação da profissão de design de interiores. A palavra de ordem evidenciada por todos os participantes foi transparência, independentemente do entendimento pessoal sobre o tema.
Mais de 200 convidados assistiram Lauro Andrade Filho, da Expo Revestir e do DW!, mediando a conferência que reuniu diferentes pontos de vista de designers de interiores, arquitetos e lojistas. Participaram também do bate-papo Renata Amaral, presidente da ABD, as designers de interiores Bianka Mugnatto e Leila Libardi, Breno Rivkind (Brentwood), Gina Elimelek (Tergoprint), o arquiteto Roberto Spina e o assessor jurídico Sidney Gonçalves. “O processo de melhora da sociedade se dá através do debate. A partir de agora, cabe à ABD juntar toda a riqueza de experiências desse evento e traçar um caminho de construção do futuro da profissão”, afirmou Lauro.
A Regulamentação da Profissão O ápice do debate tratou sobre o pagamento da RT e durante cerca de 90 minutos os participantes apresentaram opiniões diversas sobre o tema, além de discutirem a Regulamentação da Profissão. Renata Amaral, presidente da ABD, iniciou a conversa com uma excelente notícia. “A lei que vai regulamentar a nossa categoria está aguardando apenas a votação final do projeto de lei na comissão de Assuntos Sociais no Senado, quando então já terá seu encaminhamento para sanção presidencial”, contou. O advogado Sidney Gonçalves complementou explicando a importância da regulamentação. “Pior do que uma má lei é uma ausência de lei. Os profissionais precisam de amparo oficial”, disse.
A Reserva Técnica Começando a discussão sobre a RT, Sidney utilizou a palavra transparência como base para qualquer atividade. “Dizer que é uma prática ilícita é reprovável. Este pensamento é demolido através da boa fé e da transparência para com o cliente na declaração de todas as remunerações expostas no contrato. Se existe a autorização do consumidor, game over (fim do jogo).”, concluiu.
Pedro Torres, superintendente comercial de marketing da Artefacto, relatou que o pagamento de RT é uma prática comum na América do Norte e na Europa. “A transparência é evidente por lá”, contou. Breno Rivkind, sócio da Brentwood, afirmou que grande parte dos lojistas defende essa prática se houver sinceridade com os clientes. “Cabe às associações de arquitetos e designers de interiores aprovarem essa prática e tornarem a decisão pública para que eticamente todos os profissionais possam segui-la”, explicou.
Sobre o costume no mercado de decoração e arquitetura de pagar a RT, a designer de interiores Leila Libardi é solidária à necessidade da transparência e explicou o motivo pelo qual aprova a cobrança. “Temos bastante trabalho ao especificar cuidadosamente cada produto em um projeto, já a vendedora fica responsável por apenas tirar o pedido. Então, por que eu não devo ganhar a RT?”, questionou Leila. Para Gina Elimelek, sócia da Tergoprint, o valor deve ser adicionado no orçamento de forma aberta. “O profissional é merecedor deste pagamento se acompanha a obra até o final e leva o cliente nas lojas”, comentou Gina, que ainda ressaltou a variação de valores pagos em cima desta prática. “Os índices de RT giram de 10% a 25% sobre o valor do pedido. É preciso estabelecer um valor fixo e ter regras”, afirmou.
Outro participante da mesa redonda, o arquiteto Roberto Spina não é a favor da existência da Reserva Técnica, mas elogiou a atitude da ABD de rapidamente expor a sua opinião e criar eventos como esse para a discussão de todos. “Sou a favor de cobrar pelo projeto”, disse o arquiteto. Embora não seja contra o pagamento, a designer de interiores Bianka Mugnatto acredita que o caminho está na valorização do conhecimento intelectual do profissional de interiores. “É preciso se dedicar a cada parte do projeto para garantir o melhor para o cliente”, contou.
O evento idealizado pela ABD foi encerrado em grande estilo com uma mensagem de otimismo do assessor jurídico Sidney Gonçalves. “É estimulante recebermos um grande público para discutir assuntos importantes como esses. Estamos no caminho. Acredito que dias melhores virão para os profissionais de interiores brasileiros e para o nosso país”, concluiu.
Sobre a ABD
Colaborar, acompanhar, formar, inspirar. Esses são os papéis que a ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores desempenha desde 1980. O objetivo é desenvolver ações no mercado de design de interiores a fim de impulsionar o setor e valorizar a profissão. Com regionais na Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, a instituição tem, atualmente, mais de 7 mil associados.
A ABD está em constante busca pelo aprimoramento e especialização dos associados, promovendo congressos, palestras, workshops, cursos e eventos de relacionamento. Além disso, oferece aos associados consultoria contábil, jurídica e auxilia na preparação de modelos de proposta comercial, tabela de honorários, entre outros benefícios.
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