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O Mundo em 2018, publicação da The Economist, destaca os principais temas internacionais para acompanharmos no próximo ano

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Já à venda, a previsão anual chega à sua terceira década, explicando as forças políticas, econômicas e culturais que afetarão nosso mundo no próximo ano

O Mundo em 2018, publicação anual da The Economist, prevê que 2018 será um ano desgastante, com pessoas de todo o mundo tentando fugir das tensões políticas e do frenesi tecnológico. Mas o mundo também pode esperar crescimento econômico a um ritmo respeitável e uma oportunidade de distração com eventos globais, como as Olimpíadas de Inverno e a Copa do Mundo.

Daniel Franklin, editor de O Mundo em 2018, afirmou: "Será um ano crucial em muitos aspectos, inclusive no que se refere à ameaça nuclear da Coreia do Norte, às negociações do Brexit, às reformas econômicas da China e às eleições intermediárias dos EUA, bem como às eleições presidenciais no Brasil e no México. Testemunharemos disputas intrigantes por influência, ideias e liderança".

A seguir, apresentamos 12 temáticas globais para 2018:

1) Trumpismo vs. Macronismo

Observaremos um embate entre visões de fronteiras abertas vs. fronteiras fechadas. Ao passo que o presidente Donald Trump permanece focado em sua pauta internalizada de "os EUA em primeiro lugar", o presidente francês Emmanuel Macron promete um novo tipo de contrato social pró-globalização, que promove a concorrência e o empreendedorismo e protege trabalhadores desfavorecidos. Macron emergirá como um equivalente contemporâneo a Teddy Roosevelt, o presidente americano mais associado à Era Progressista.

2) Eleições determinantes: Brasil, México, Itália e intermediárias dos EUA

Uma vez a cada 12 anos, as eleições dos dois gigantes da América Latina, Brasil e México, acontecem ao mesmo tempo. Nestes e em outros países, durante o grande ano eleitoral da região, eleitores exigirão renovação política e o fim da corrupção. Uma eleição caótica na Itália poderia restringir a recuperação econômica do país. Nos EUA, os Democratas poderão sair ganhando em uma disputa acirrada para a Câmara dos Deputados, abrindo caminho para o possível impeachment de Donald Trump.

3) O coquetel político e econômico das Olimpíadas de Inverno na Coreia do Sul e da Copa do Mundo na Rússia

Duas competições chamarão a atenção de todo o mundo. A Coreia do Sul realizará as Olimpíadas de Inverno sob a sombra do posicionamento nuclear temerário da Coreia do Norte. A Rússia realizará a Copa do Mundo da FIFA em um momento sensível na relação do país com o Ocidente, e logo após uma eleição que consagrará Vladimir Putin como presidente por mais um mandato. Em ambos os eventos, o esporte competirá com a política.

4) Longas despedidas de líderes no Japão, Cuba e Arábia Saudita

Imperador do Japão Akihito prepara sua despedida, presidente cubano Raúl Castro deixa cargo, e rei saudita Salman pode abdicar. Mas muitos líderes que já deveriam ter deixado seus postos há muito tempo (como Nicolás Maduro, na Venezuela) tentarão estender ainda mais seu mandato.

5) Crescimento econômico global de forma sincronizada, finalmente

Dez anos após o início da Grande Recessão, uma ampla sensação de bem-estar passará a tomar conta da economia mundial. Para muitos, poderá parecer que 2018 é apenas o começo de uma recuperação real, mas na verdade poderá ser o começo do fim: a economia mundial tende a entrar em recessão a cada oito ou dez anos, e a última acabou em 2009. A causa mais provável da próxima crise? A implementação de políticas austeras demais, em muito pouco tempo, pelos bancos centrais.

6) Fase crítica para a diplomacia global: Brexit, NAFTA e Coreia do Norte

As tensas negociações do Brexit chegarão ao seu clímax nos últimos meses de 2018, quando a Grã-Bretanha e a União Europeia deverão chegar a um acordo de divórcio se quiserem dar tempo suficiente aos parlamentos para ratificá-lo até a data prevista de saída, em março de 2019; as chances de um Brexit sem acordo são grandes. O ano revelará se o NAFTA conseguirá sobreviver à pressão protecionista de Donald Trump. E, acima de tudo, Trump terá que decidir se irá desafiar ou conter a tentativa norte-coreana de realizar um ataque nuclear aos Estados Unidos.

7) A marcha dos acrônimos: GDPR, MiFID2, COP24, FIB, Remote ID, 5G, IA

As novas regras europeias para dados (GDPR) e finanças (MiFID2, PSD) entrarão em vigor. Uma conferência sobre mudanças climáticas na Polônia (COP24) avaliará o progresso do acordo de Paris. Butão dará início a um experimento interessante, aplicando sua "felicidade interna bruta" (FIB) aos negócios. E, no âmbito dos principais acontecimentos tecnológicos, drones comerciais se desenvolverão mais rapidamente, graças às regras para remote ID, a próxima geração de tecnologia móvel (5G) será lançada durante as Olimpíadas de Inverno, e a Inteligência Artificial (IA) conquistará cada vez mais espaço.

8) A reação à tecnologia

Políticos enfrentarão os gigantes da tecnologia - Facebook, Google e Amazon, principalmente - com multas e regulamentos excessivos, bem como uma interpretação mais rígida das normas de concorrência, em um equivalente moderno à era antitruste dos EUA. Haverá maior pressão por transparência com relação à origem e precisão do conteúdo online. Além disso, as aquisições monstruosas no campo tecnológico serão examinadas minuciosamente, com uma vigilância mais atenta por parte das autoridades antitruste com relação a aquisições que visam aniquilar possíveis concorrentes.

9) Países asiáticos na liderança

Os países asiáticos serão campeões mundiais em 2018 - talvez não no futebol, mas em diversas outras áreas. A previsão para o Butão é que o país será líder em crescimento econômico; a China poderá ultrapassar a Itália como o país com o maior número de patrimônios mundiais da UNESCO; e a Índia planeja concluir a maior estátua do mundo, de Vallabhbhai Patel, fundador da Índia moderna, em Vadodara, no estado de Gujarat.

10) Sinais dos tempos, do "pico de bebês" às novas aventuras no espaço e no mar

As tendências significativas de 2018 incluem, em termos demográficos, uma queda no número de bebês nascidos no mundo; um aumento na quantidade de programas espaciais privados, refletido, principalmente, no plano da SpaceX de enviar turistas à lua; a preferência dos consumidores por carros grandes, como SUVs e similares, superará as vendas de todos os outros modelos de novos veículos; e a tendência ao gigantismo nos oceanos, demonstrada pelo lançamento do Prelude FLNG, a maior embarcação do mundo, que movimentará a mesma quantidade de água que seis porta-aviões.

11) Uma nova era para a medicina

Os futuros historiadores da medicina descreverão 2018 como o ano em que avanços nos medicamentos - terapias agindo a montante no DNA - começaram a se tornar realidade. O marco mais importante será a aprovação do primeiro medicamento de RNA interferente do mundo, que surgirá como precursor de uma nova classe de medicamentos. Também haverá progresso na terapia genética e edição de genoma. Com sorte, também, uma antiga era chegará ao fim com a erradicação da poliomielite.

12) Palavra do ano: Supercalifragilisticexpialidocious

O filme "A Volta de Mary Poppins", estrelado por Emily Blunt, será lançado em 2018 para coincidir com o centenário do sufrágio feminino na Grã-Bretanha. A inflamada sufragista Banks sem dúvida ficaria feliz com o avanço político alcançado pelas mulheres desde 1964, quando o filme original foi lançado, e com a influência que as mulheres terão nas eleições intermediárias dos EUA.

Os autores convidados para a edição deste ano de O Mundo em 2018 incluem: Ruth Davidson, líder dos Conservadores Escoceses; John McCain, senador americano; Alexei Navalny, líder da oposição na Rússia; Chrystia Freeland, ministra das relações exteriores do Canadá; Tshering Tobgay, primeiro ministro do Butão; Yuriko Koike, governador de Tóquio; Hu Shuli, editora-chefe da Caijing; Carrie Lam, chefe do executivo de Hong Kong; Binyamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel; Graça Machel e Richard Branson, da The Elders; Stella Nyanzi, ativista ugandense pelos direitos humanos; Bob Iger, CEO da Disney; Kai-Fu Lee, investidor; Feng Zhang, co-inventor do CRISPR; e Rem Koolhaas, arquiteto.

A edição impressa de O Mundo em 2018 estará disponível nas bancas ou na Loja The Economist a partir do dia 20 de novembro. As versões do site (theworldin.com) e aplicativo, que podem ser lidas no aplicativo The Economist, encontrado no iTunes e no Google Play, estarão disponíveis a partir de 21 de novembro.

Sobre a The Economist (www.economist.com)

Contando com uma crescente distribuição internacional e a reputação de oferecer análises e pontos de vista informativos cobrindo todos os aspectos do que é notícia ao redor do mundo, a The Economist é uma das publicações sobre atualidades mais reconhecidas e lidas do mundo, abordando temas relacionados a política, negócios, ciência e tecnologia, além de literatura e arte, além do obituário, que fecha cada edição semanal. Além do conteúdo online exclusivo, que inclui blogs, debates e material audiovisual disponível em seu website, a The Economist é disponibilizada para download em dispositivos Android, Blackberry PlayBook, iPhone ou iPad. O The Economist Espresso, nosso aplicativo de notícias diárias para smartphones, também está disponível para download na iTunes App Store e no Google Play.


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