Brasil,

Corretor deve ter tecnologia como aliada

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Para onde você olha a tecnologia está presente. O mundo atual vive o que os especialistas chamam de “transição tecnológica”. Assim como diversos setores da economia, o setor de seguros também está nesse cenário e cada vez mais investe em tecnologias que ajudam a aprimorar os processos de comunicação e relacionamento, não apenas com os seus clientes, mas com toda a sociedade. No mercado brasileiro que ainda tem um grande caminho pela frente, o setor de seguros ainda precisa estabelecer o valor de um produto intangível já que uma grande fatia da população ainda não consegue ver o seguro como um benefício. Além disso, é preciso desenvolver uma comunicação capaz de receber com agilidade um novo universo de potenciais segurados que está desenvolvendo um novo jeito de se comunicar e consumir. Essa conquista está baseada no entendimento das mudanças de atitude desse consumidor.

As inovações tecnológicas têm impulsionado a criação de novos modelos de negócios. A participação de startups, as chamadas insurtechs, vem ganhando força no mercado mundial e começam a surgir no Brasil. De olho nessa tendência, a Superintendência Nacional de Seguros e Previdência (Susep) constituiu uma Comissão Especial de Inovação e Insurtech, que visa acelerar o processo de regulamentação dessas empresas. As insurtechs podem oferecer soluções na aproximação mais digital com os consumidores, mas também facilitar processos do dia a dia como vistoria, a precificação do produto e a subscrição dos riscos. Joaquim Mendanha, superintendente da autarquia diz que a inovação veio para ficar. “A comissão vai estudar as inovações para que a Susep possa ver as mudanças e cuidar da proteção do consumidor que vai comprar nos novos canais digitais”, explica.

Corretor e tecnologia Mas e o corretor de seguros? Onde ele entra nesse cenário? Entre os atores do mercado de seguros ele é considerado o mais “resistente” às transformações. O meio digital está transformando a oferta do seguro e o relacionamento com os segurados. Os padrões de comportamento mudam e a transformação digital oferece a corretores novas oportunidades na relação com seus clientes. A internet e o uso dos dispositivos móveis significaram um salto nesse sentido. Lutar contra é perda na certa. O bom uso da tecnologia pode ajudar a aumentar vendas, reduzir custos e melhorar a qualidade. Nos últimos anos, diversas empresas inovadoras vêm balançando alguns mercados que permaneceram intactos durante décadas. Os exemplos já são conhecidos: Netflix, Uber, Airbnb são sempre citados como modelos de disrupção e mudanças de paradigma.

No geral, as seguradoras buscam oferecer melhorias no serviço com implementação de melhoria na usabilidade. Fator que ajuda na facilidade para acesso e rapidez é o que chama a atenção do usuário que sempre busca a melhor experiência digital.

O consumidor aprendeu a exigir serviços qualificados e respostas rápidas e, com base nisso, as seguradoras apostam em diversos tipos de tecnologia que facilitam o relacionamento com o segurado e com o corretor de seguros. Com o desenvolvimento dos smartphones em que os usuários conseguem ter tudo na ponta dos dedos, as companhias desenvolvem aplicativos que permitem a consulta de sinistros, acionamento de assistência 24 horas, acompanhamento do guincho, entre outros. São experiências que ajudam a aprimorar a experiência da população com o seguro. Por isso, os serviços serão, cada vez mais, digitais, e o corretor precisa estar atento a essas mudanças.

É inegável que o uso da tecnologia é um dos grandes pontos para que o mercado de seguros ganhe mais visibilidade. Por isso, é importante que o corretor de seguros, o principal canal de distribuição, tenha uma estratégia para se adaptar a toda essa tecnologia. Por conta da internet, o volume de dados dos usuários coletados da navegação em redes sociais, download de aplicativos é imenso. Essas informações podem ser usadas para criação de novos produtos e serviços. A tendência – que hoje já vai se tornando realidade – da chamada internet das coisas, conexão entre dispositivos eletrônicos utilizados no dia a dia também surge como um nicho que deve ser observado pelo corretor de seguros. O Google – sempre ele – surge como uma boa fonte de consulta para visualização de termos mais pesquisados. O que as pessoas estão pesquisando e que, de alguma forma, pode ajudar o corretor de seguros a intensificar e melhorar sua atuação? Os resultados são dinâmicos, portanto podem mudar e até apresentar diferença de região para região.

Mudança de posicionamento

As redes sociais já são vistas como um oceano de oportunidades. Dados do primeiro semestre de 2017 apontam que o Brasil tem 117 milhões de usuários no Facebook. Provavelmente o cliente do corretor está aí. É preciso encontrar a maneira correta e profissional de falar com ele. O corretor precisa estar atento a criação de um conteúdo de qualidade. É preciso lembrar que cada usuário da rede social está produzindo conteúdo a uma velocidade impressionante. Por outro lado, quem está na rede sabe que muito desse conteúdo é descartável. De que lado o corretor vai ficar?

Muito do que se fazia olho no olho, hoje é feito de forma virtual. E isso acontece em todos os setores, desde comprar geladeiras a pagar as contas do banco. Mas nem por isso os shoppings ou os bancos recebem menos gente. O que a internet trouxe foi um campo de novas possibilidades.

O corretor precisa mais do que um site. O site é uma ferramenta importante para possibilitar que ele seja encontrado com facilidade por mecanismos de busca. O corretor precisa usar as redes sociais como apoio para as suas vendas. Se for bem planejada, é possível ter valorização da sua marca ao associar o nome da corretora com informações relevantes e úteis para os clientes. Além disso, se fizer um bom uso dessa ferramenta é possível mostrar aos clientes a variedade de produtos disponíveis que ele pode oferecer.

Muitos corretores de seguros basearam suas carteiras no seguro de automóvel. Tudo pareceria tranquilo se, no caso brasileiro, a crise não tivesse mudado o cenário e, em termos de futuro, a tecnologia já não estivesse desenvolvendo formas de os carros não precisarem de um ser humano na direção. Sem contar a mudança de comportamento que faz com que a nova geração não tenha o sonho de consumo de possuir um carro. A palavra de ordem é experiência. Isso vai mudar o mercado de seguros e fazer com que o corretor tenha de buscar novos produtos.

A revolução da internet fez o mercado de seguros mudar e, consequentemente, a forma de comercializar seguros. E esse é um caminho sem volta. Os corretores tentam se adequar aos novos meios e buscam ferramentas para atrair mais clientes e também melhorar o atendimento.

O novo comportamento do consumidor exige atendimento personalizado, velocidade na resposta e interatividade em ambiente mobile. Muito já se falou de que é preciso se reinventar para não perder o trem da história. As seguradoras buscam novas formas de comercializar seguros e o corretor de seguros que é a ponte entre segurado e seguradora precisa estar atento à necessidade de transformação da categoria diante das possibilidades que a tecnologia permite. O posicionamento do consumidor diante das novas formas de interação influencia diretamente a maneira como o corretor de seguros vai abordar esse novo cliente: redes sociais? Whatsapp? Isso dá ao profissional uma responsabilidade maior porque ele vai garantir o seu diferencial no atendimento. É isso o que vai dar valor ao seu trabalho.


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Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros


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