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Saúde Suplementar evolui e tem projeções para 2022

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Nos últimos cinco anos, os idosos estiveram na faixa etária que mais cresceu e em 2050, um em cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos. “Segundo o IESS, os idosos custam 12 vezes mais que a primeira faixa de idade, que é até 18 anos. Em 2030, os idosos representarão 20,5% da carteira de Saúde Suplementar”.

O que esperar do setor e como se programar para os próximos cinco anos?

Combater o desperdício, as fraudes e lidar com a judicialização da saúde são apenas alguns desafios para o sucesso da saúde suplementar para daqui cinco anos. Porém, para que estas ações tenham realmente eficácia é preciso dar o primeiro passo rumo a 2022: valorizar todos os personagens desse cenário.

E Bárbara Crawford, vice-presidente de qualidade da Kaiser Permanente, afirma isso ao dizer que “é importante ouvir os pacientes para saber qual foi sua experiência de atendimento e tratamento, além disso, uma jornada bem sucedida começa reunindo as pessoas certas para sua equipe para ter sucesso entre pacientes, médicos e profissionais da área”, disse durante o 22º Congresso Abramge, promovido pela Associação Brasileira de Planos de Saúde, em agosto, em São Paulo.

Partindo dessa premissa, Helton Freitas, CEO da Unimed Seguros, diz que é necessário fazer algo diferente, pois “4% da população brasileira afirma que está tudo muito ruim na saúde, sem considerar público ou privada, ou seja, não estamos conseguindo atingir a expectativa”.

E para conseguir alcançar essa expectativa, é importante lembrar alguns fatores estruturais que impulsionam o crescimento dos gastos per capita com a saúde. “Primeiro é o desperdício, que é muito grande na área da saúde, além do desalinhamento de interesses e o conflito de quem paga os serviços, são problemas antigos que denotam adversidades de processos”. Além disso, o envelhecimento populacional é um fenômeno global que se acelera nos países em desenvolvimento.

Jorge Pinheiro, Hapvida Sistema de Saúde

Nos últimos cinco anos, os idosos estiveram na faixa etária que mais cresceu e em 2050, um em cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos. “Segundo o IESS, os idosos custam 12 vezes mais que a primeira faixa de idade, que é até 18 anos. Em 2030, os idosos representarão 20,5% da carteira de Saúde Suplementar”.

Para Helton Freitas, as perspectivas para o setor estão baseadas na transformação pelo valor, reorganizando o sistema de saúde a partir dos cuidados que o paciente necessita. “Isso com regulação para combater as fraudes e a demanda autogerada, tendo cuidado orientado ao paciente, modelos mais convenientes para ofertar cuidados primários, medicina baseada em evidências, modelo de pagamento por captação global para controlar gastos, redução dos erros médicos, coordenação do cuidado, especialmente para casos de alto custo, e ter arquivos médicos eletrônicos”.

O paciente como foco

Para Jorge Pinheiro, CEO do Hapvida Sistema de Saúde, tudo se resume em não perder o foco no atendimento ao cliente. “E isso não quer dizer fazer tudo o que ele quer. Esse é o desafio, garantindo um serviço prestado com padrão de qualidade e fazer a melhor gestão de eficiência de custo. Abaixo disso, qualquer prática que possa diminuir a despesa, mas que fira o atendimento no padrão mínimo de qualidade, não é aceitável, pelo menos isso acontece dentro da nossa companhia”, compartilha.

Ele ressalta que a inovação tecnológica revolucionará o setor. “Em cinco anos, teremos um cenário diferente. E temos que estar antenados para aproveitar as oportunidades que surgirão”.

Cláudio Lottenberg, UnitedHealth Group Brasil

O CEO da Qualicorp, José Seripieri, lembra que até o momento o modelo de saúde suplementar funcionou, com 47 milhões de brasileiros com planos de saúde, de forma facultativa. “Isso é mérito da iniciativa privada, que começou do zero, com erros e acertos, sim, mas isso faz parte. Este ano, teoricamente, realizaremos 1,5 bilhão de procedimentos médicos e por isso não dá pra dizer que o sistema não atende. Além disso, a previsão de gastos médico hospitalares é de R$ 150 bilhões. Foram os planos de saúde que viabilizaram a expansão da cadeia médico hospitalares, principalmente os hospitais privados. A saúde suplementar gera 3,4 milhões de empregos, com faturamento aproximado de R$175 bilhões em 2017”.

Segundo estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), de 25% a 40% dos exames são desnecessários e de 10% a 15% dos reembolsos são indevidos. “O foco deve estar na saúde, e não na doença. A operadora deve estar de mãos dadas com o usuário, criar um vínculo de credibilidade, oferecendo os melhores médicos ao menor custo. É uma questão de racionalidade. O usuário tem que estar no centro das atenções”, enfatiza Seripieri.

Maurício Lopes, SulAmérica Saúde

Esse assunto é complexo, de uma participação mais efetiva por parte do paciente, “se não houver isso, vamos continuar discutindo dinheiro”, concorda o CEO da UnitedHealth Group Brasil, Cláudio Lottenberg. “A saúde é um direito social, mas tem um viés de natureza econômica e que deve ser custeada e sustentada”.

Hoje o cenário é confuso, pois a tecnologia surge a cada dia e traz um custo a mais para o setor. “É importante e fundamental que, ao incorporarmos uma tecnologia, que ela seja mensurada em comparativo com alguma já existente. Portanto, deve ser feita de maneira responsável a ponto de agregar valor para a vida e tratamento da saúde das pessoas”, comenta Lottenberg.

Tendências

A utilização de aplicativos é uma realidade, já que mais de 60% da população tem um smartphone. “E temos que enxergar essa questão para criar mais envolvimento com o paciente. Isso também acontece com o Big Data, que trará conhecimento para as companhias, ao discutir indicadores que não são triviais, como ajustes de complexidade, qualidade de dados de pacientes crônicos; esses tipos de dados ajudarão no gerenciamento baseado por indicadores. E temos que nos dedicar a isso”, completa o CEO da UnitedHealth Group Brasil.

Manoel Peres, Bradesco Saúde

O vice-presidente da SulAmérica Saúde, Maurício Lopes, explica que a proliferação de dados ajudará o setor a ser mais eficiente e eficaz. “A dificuldade que eu enxergo para 2022 é como pegar esse conjunto enorme de aplicativos e conseguirmos dar um mínimo de coerência para eles. A operadora que entregará a melhor condição de saúde para o beneficiário é aquela que conseguir dar o mínimo de racionalidade a todo esse eco sistema”.

Para o CEO da Bradesco Saúde, Manoel Peres, a tendência é que haja crescimento do número de segurados à medida que a economia comece a ser retomada. “Porém, será preciso talvez cinco anos para subir a ladeira para voltar o que era. Agora, nesse momento de recessão, as pressões sobre os custos devem ser maiores, a forma de remuneração deve mudar e por isso talvez experimentemos crescimento de custos menores”. Ele completa que “é preciso ver onde podemos cortar custos e entender que as empresas e as pessoas não conseguem mais pagar. É preciso oferecer saúde com custo menor”.


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