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Verdades e inverdades sobre o futuro da indústria automobilística

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Verdades e inverdades sobre o futuro da indústria automobilística

Debatedores na 8ª CONSEGURO concluem que setor de seguros acompanhará as novas tendências do setor de Auto mundial

A indústria automobilística brasileira e o setor de seguros caminham juntos há um bom tempo e deverão permanecer de mãos dadas por mais tempo ainda, apesar das previsões sobre o que pode acontecer em relação ao automóvel. Carros elétricos, autônomos e semiautônomos, entre outras tendências até já existem, mas para se tornarem uma realidade de mercado, o consumidor ainda terá que esperar.

Para o diretor de Asssuntos Institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Fred Carvalho, há uma série de verdades e inverdades no que estamos vendo, lendo e ouvindo sobre o futuro do automóvel. Durante a palestra “O Futuro da Indústria Automobilística do Brasil”, proferida no 2º Seminário de Riscos e Oportunidades Emergentes, que ocorreu em paralelo à 8ª CONSEGURO, ele ressaltou que uma série de tendências para o carro do futuro já estão em pleno desenvolvimento, mas até chegar a uma produção em série desses novos veículos, será preciso amadurecer os projetos e encontrar algumas soluções que ainda não estão disponíveis.

Fred Carvalho ressaltou que algumas soluções ainda não foram encontradas para o carros elétrico, como, por exemplo, a fabricação de baterias de lítio em quantidade suficientes para atender à demanda. Segundo ele, não existe no mundo reservas de lítio suficientes para atender a uma produção em massa de veículos como a que há hoje no mundo. Além disso, o descarte dessas peças se configura em outro problema, já que uma bateria de lítio para carro pesa em torno de 600 kg e necessitaria de uma logística cara para isso.

O diretor da Anfavea destacou ainda que alguns sistemas não podem simplesmente ser descartados, como o Programa do Álcool brasileiro responsável por combustível não fóssil e muito menos poluente que os derivados de petróleo. Ele citou ainda o diesel como combustível que ainda será usado por um longo tempo antes de se chegar a uma produção significativa de carros com outras fontes de energia.

Com relação à produção brasileira, Fred Carvalho destacou que após três anos de queda significativa na produção, as montadoras começam a dar sinais de que estão reagindo. Houve um aumento de 25,5% da produção entre janeiro e agosto deste ano, em relação a igual período do ano passado. Esse resultado foi puxado principalmente por exportações que já chegaram a 745 mil veículos comercializados no exterior, um recorde na indústria brasileira em todos os tempos. Essa reação deverá impactar positivamente no setor de seguros, que tem no segmento Auto um de seus principais produtos, respondendo por cerca de 50% do faturamento no âmbito da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Fred Carvalho destacou em sua palestra que o carro tradicional, como é hoje, com motor movido por combustível, ainda vai durar por muito tempo, apesar dos avanços das pesquisas. O moderador do painel, o presidente da FenSeg, João Francisco Borges da Costa, afirmou, ao iniciar o debate, que muitas invenções surgiram ameaçando produtos e sistemas existentes e muitos não acabaram. Ele citou, como exemplo, a internet, que muitos chegaram a afirmar que acabaria com a TV, e isso não aconteceu. Houve, na verdade, uma acomodação, ao invés da substituição.

“Não é verdade que o carro elétrico se tornará um padrão de mercado de uma hora para outra”, afirmou João Francisco ressaltando que o mercado de automóveis se expandindo Brasil. “Temos hoje um parque industrial instalado capaz de produzir 5 milhões ou mais de veículos por ano e a produção está sendo retomada”, disse ele. Outro mito é o de que o motor à combustão acabou e que a partir de agora haverá somente veículos com motores elétricos, uma premissa considerada universal. “A matriz energética de cada país é que vai determinar o que é vai guiar sua indústria automobilística”, ponderou João Francisco.

“O setor de seguros deverá acompanhar as novas tendências da indústria automobilística mundial, se adaptando a uma nova realidade, conforme forem surgindo”, afirmou o vice-presidente executivo da Porto Seguro, Roberto Santos. Para o diretor geral da Bradesco Seguros, Marco Antonio Gonçalves, a produção de automóveis no Brasil terá uma recuperação rápida diante da demanda reprimida e isso terá um impacto positivo no segmento de seguros.

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