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“Arrecadação de seguros pode chegar a 7,4% do PIB em 2025”

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“Arrecadação de seguros pode chegar a 7,4% do PIB em 2025”

Organizado pela ANSP com apoio da Escola, o evento aconteceu no dia 31 de agosto, no Centro do Rio de Janeiro (RJ)

O economista Francisco Galiza.O diretor VP técnico da Terra Brasis Resseguros, Carlos Zoppa.O diretor da ANSP, Edmur de Almeida. | Fotos: Fernanda OliveiraO presidente da ANSP, João Marcelo dos Santos.O presidente da CNseg, Marcio Coriolano.O economista do CPES, Lauro Faria.O economista Francisco Galiza.O diretor VP técnico da Terra Brasis Resseguros, Carlos Zoppa.O diretor da ANSP, Edmur de Almeida. | Fotos: Fernanda OliveiraO presidente da ANSP, João Marcelo dos Santos.O presidente da CNseg, Marcio Coriolano.O economista do CPES, Lauro Faria.

“Mesmo supondo uma taxa média de crescimento do PIB de 2,5% ao ano, podemos projetar para o Brasil, ao fim dos próximos 8 anos, isto é, em 2025, uma arrecadação de prêmios e contribuições de seguros de 7,4% do PIB. Isto representa crescimento em relação ao dado de hoje e está relacionado à resiliência do mercado e ao grande espaço de expansão do setor num país sub-segurado como o nosso”.

Esta foi a conclusão do economista do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros, Lauro Faria, ao final de sua apresentação no “Café com Seguro – Cenário Econômico e o Mercado de Seguros”.

Organizado pela Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) com apoio da Escola, o evento aconteceu no dia 31 de agosto, no auditório da CNseg, no Centro do Rio de Janeiro (RJ). Na solenidade de abertura, o presidente da Academia, João Marcelo Máximo dos Santos, defendeu a maior participação do segmento na economia brasileira. “Precisamos explicar como funciona a dinâmica do Seguro e divulgar a importância da nossa indústria para a população”, afirmou.

Outra personalidade que participou da abertura foi o presidente da CNseg, Marcio Coriolano. Ele ressaltou os diferenciais e a importância do mercado de seguros para o Brasil. “Geramos ampla oferta de empregos, produzimos mais de R$ 1 trilhão em garantias e desoneramos o Governo Federal de diversos riscos. O setor se mostra resiliente à crise enfrentada pelo País e a população está em busca de proteção. Cabe a nós mostrar ao Governo o quão importante somos para a nossa economia e esperar que ele promova políticas públicas que impulsionem o setor”, declarou.

Lauro Faria apresentou o primeiro painel do evento, “Cenário Econômico, Político e Tendências. Principais Previsões”. Ao longo da explanação, o economista comparou o PIB do Brasil ao dos EUA, e constatou que a renda per capita brasileira está estagnada em relação à dos Estados Unidos desde a década de 80. “Chama-se esse fato de ‘armadilha de renda média’, que ocorre quando um país mantém o estágio de renda média, ou seja, renda per capita entre 20% a 55% da renda per capita dos EUA durante mais de 47 anos. Há crescimento, mas insuficiente para que o país atinja um padrão de riqueza semelhante ao do mundo desenvolvido”, explicou.

Brasil como centro regional de excelência

Segundo Faria, de acordo com estudos do Banco Mundial, o Brasil encontra-se nesse cenário há mais de 50 anos, devido a fatores como gerenciamento macroeconômico deficiente, alta carga tributária, burocracia excessiva, baixa poupança e produtividade, educação falha, distância geográfica dos polos indutores de crescimento, entre outros. No entanto, mesmo nessa situação, o mercado de seguros pode crescer. “Até 2025, a arrecadação do setor pode chegar a R$ 600 bilhões a preços de hoje ou 7,4% do PIB. E se o crescimento econômico fosse de 4%, isto poderia aumentar a arrecadação em mais R$ 100 bilhões”, projetou.

O segundo painel, “Cenário do Setor de Seguros e Suas Tendências no Brasil. Desafios e Oportunidades”, foi conduzido pelo mestre em Economia, Francisco Galiza, que falou sobre o impacto das novas tendências no mercado, como o surgimento de tecnologias, o envelhecimento populacional e a facilidade de mobilidade.

O economista apresentou resultados de pesquisa realizada pela Universidade de Harvard (EUA) sobre duas incertezas que rondam todos os mercados: a tecnológica e a relacionada a demanda.
A incerteza tecnológica corresponde ao percentual investido pelas empresas em pesquisas, já a de demanda representa a volatilidade nas colocações dos setores que mais crescem. “O setor de seguros tem baixa incerteza de demanda e muito investimento tecnológico, portanto, apresenta boas taxas de crescimento”, afirmou. Segundo Galiza, a previsão é de que o mercado cresça em torno de 10% em 2017.

O diretor VP Técnico da Terra Brasis Resseguros, Carlos Zoppa, conduziu o terceiro e último painel, “Cenário do Setor de Resseguro e Suas Tendências no Brasil. Desafios e Oportunidades”. De acordo com o executivo, o Brasil tem potencial para se tornar um centro regional de excelência em resseguro, atraindo ainda mais investimentos para o setor. “Hoje temos 16 resseguradoras locais e 60 grupos internacionais trabalhando offshore”, afirmou.

De acordo com Zoppa, o País está no caminho certo, pois tem grande vocação para a internacionalização. “O Brasil é um grande importador, tem economia de larga escala, baixa exposição catastrófica e responde por metade dos prêmios de seguros da América Latina. Para cumprirmos a promessa de tornar o Brasil, de fato, um centro de excelência, devemos aprimorar cada vez mais a capacitação dos profissionais, desenvolver tecnologias de resseguros e facilitar a internacionalização por meio da isonomia tributária e da transferência de riscos para o mercado de capitais”, concluiu.


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