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Criminalidade no Rio precisa reforçar as investigações

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Análise feita pela cientista social Silvia Ramos durante palestra no seminário “A violência no Rio em debate” aponta caminhos para o combate à violência no Estado

O efetivo da Força Nacional no Rio de Janeiro, em torno de 800 agentes no momento, talvez não seja a melhor solução para reduzir a criminalidade no Estado, principalmente em relação aos roubos de carga e de automóveis. A afirmação foi feita pela cientista social, Silvia Ramos, durante palestra no seminário “A violência no Rio em debate”, realizado este mês pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Silvia Ramos questiona a eficácia de se colocar um grande número de policiais nas ruas e estradas do Rio, enchendo o Estado com um efetivo da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional que não terá condições de parar e revistar todos os veículos que trafegam pelas vias cariocas. “Vão parar todos os carros e caminhões?”, pergunta ela. Para a socióloga e diretora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (Cesec), a solução para o combate à criminalidade no Rio deve começar por uma profunda e bem feita investigação desses crimes e o principal problema, aponta ela, são as armas de grosso calibre dos morros cariocas.

O armamento pesado nas favelas, afirma Silvia, começou a surgir ainda nos anos 80 e se acentuou pelas décadas seguintes, usadas na proteção e controle do território dos traficantes. A socióloga ressalta que apenas no Rio, e em nenhum outro lugar do Brasil, se vê essa situação, nem mesmo no México, onde a violência também explodiu nos centros urbanos. “Esses grupos usam armas longas, de guerra, dentro da urbanidade. Estamos falando dentro de Ipanema e Copacabana, que possui um dos maiores PIBs do Brasil”, afirmou ela.

Além do armamento pesado, diz Silvia Ramos, a população do Rio está testemunhando um novo fenômeno do crime organizado, formado principalmente por traficantes, que estão começando a atuar fora de seus territórios. Até o início da criação das Unidades de Polícias Pacificadoras (UPPs), afirma a socióloga, a atuação mais forte do crime tinha nas favelas o ponto de apoio para a maior parte de suas atividades, como negócios com produtos roubados e vendas de drogas feitas nesses territórios, fortemente protegidos pelos fuzis, de uso mais comum em guerras.

ROUBO DE CARGAS

Silvia Ramos afirma que os roubos de cargas atualmente estão sendo feitos por grupos “muito poderosos, muito violentos e também muito covardes”. Ao mesmo tempo, diz ela, são pessoas extremamente precárias, com pouca ou nenhuma alfabetização e que, fora de seus territórios, perdem toda a esperteza e capacidade de articulação.

“O cenário é esse e é muito preocupante a migração desses crimes para fora das favelas. Fala-se em máfia chinesa, máfia isso, máfia aquilo, mas com certeza está havendo uma articulação nova. Esses caras estão saindo das favelas e estão se articulando em espaço de cidade com outros grupos que não são os grupos de garotos semianalfabetos, usando chinelos, bermuda, sem camisa e com fuzil estendido no peito. É impressionante quando se vê os roubos de carga que não são um episódio aqui e ali, não é uma aventura local, o que tem havido é uma coisa mais consistente”, afirma Silvia.


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