Abrir uma franquia ou criar minha própria startup?

Você já deve ter lido um monte de artigos iguais a este. E com certeza já sabe a resposta: optar em ser um franqueado atalhará muito o caminho e será muito mais seguro. Mas e este negócio de startup?

Negócio novo, do zero

Com o mercado falando tanto em startup (empresas inovadoras e apoiadas por capital de terceiros), em como uma empresa fundada por uma ou duas pessoas, logo se torna grande e é vendida por milhões e em alguns casos bilhões; parece fácil fazer isto. Algo como apertar um botão e tudo vai dar certo. Mas, não é assim!

Milhares de startups nascem todo dia e milhares delas também estão morrendo ou a caminho da morte todo dia. Simplesmente porque num primeiro momento, a startup tem apenas que gerar produto, público, que nem sempre é cliente, em número e grande quantidade e só! Geralmente, se a apresentação Power-Point for boa, nos chamados encontros de pitch, que é onde o criador da ideia ou negócio apresenta o projeto para investidores e a ideia e projeto agradar, ainda tem muito dinheiro disponível no mercado. E ele irá 'chover' no caixa do seu negócio.

Mas o tempo passa (e tem passado) e a startup precisa dar lucro, porque os investidores vão querer o ROI (retorno sobre o investimento). E até conseguem, pois a ideia continua boa, tem audiência na mídia, redes sociais: tem público, ainda não são clientes ou são poucos, mas isto não tem importância neste momento. Pois, outros investidores também querem entrar no negócio “promissor”, querem comprar a ideia, entram na startup e injetam mais capital (chamado de alavancagem secundária, terciária e sucessivamente); remunerando assim os primeiros investidores que normalmente saem do negócio com o lucro da alavancagem e não da receita de produtos e serviços propriamente ditos.

Entretanto, este ciclo não é infinito! Haverá um momento que a empresa terá que gerar caixa e ROI por conta própria. Seus produtos e serviços terão que ser lucrativos e só audiência, público, mídia não resolverão. Será necessário ter convertido esta audiência e toda mídia que impulsionou a imagem do negócio, em clientes que comprarão, receber, utilizar e pagar pelos produtos e serviços. E se possível com receita recorrente.

Aí começam os problemas: se a startup não foi bem sucedida, começarão os processos judiciais, as retiradas um a um dos investidores e a empresa definha. E numa última tentativa de ficar em pé, chamam os fundadores inicias, como salvadores da pátria, articulam a mídia em torno disto e tentam alavancar o negócio novamente e corretamente; como deveria ter sido feito no início. Infelizmente poucas vezes isto funciona, na maioria das vezes a empresa, a antiga startup irá de fato sucumbir e sumir do mercado. E alguém ou os derradeiros investidores irão pagar esta conta, a conta da bolha da startup. Algo muito, mas muito similar a bolha da internet em 2000, para quem viveu e lembra disto, entenderá precisamente o que estamos relatando.

Então, abrir um negócio novo a partir do zero, com sua assinatura, seu jeito é fantástico. As startups são ideias maravilhosas, funcionam, tem entidades e organizações, empreendedores, investidores e todo um cluster que tem de fato feito o dever de casa e gerado negócios incríveis. E como tudo na vida e por tabela, também nos negócios; as startups que tiverem bases sólidas como, plano de negócio “pé no chão”, plano estratégico de rentabilidade desde o início e feitas para durar; irão vingar e ter muito sucesso; como também temos visto isto, na mídia. Mas, como citou Rolim Amaro, fundador da TAM Linhas Aéreas, há vários anos e isto ainda verdade: “Nos negócios, nada substituí o lucro!”.

Desta forma, sendo startup ou qualquer outro nome que você queira dar ao seu novo empreendimento próprio; existirão todos os riscos deste novo negócio, mercado, concorrência, perecividade de produtos e serviços, necessidade de capital, ROI e a própria criação e perpetuação da lucratividade necessária, para a sobrevivência e expansão.

Como CEO de uma Rede de Franquias, a Vilesoft, que faz software de gestão empresarial no Brasil há mais de 30 anos e utiliza há mais de 10 anos o modelo de franquias para expansão; sou suspeito de afirmar; mas contra fatos e números não há argumentos: portanto, analisando tudo isto que apresentamos, numericamente e sem nem mesmo falar psicologicamente e principalmente, considerando a grande efemeridade dos tempos atuais; optar por ser um franqueado de uma Rede de Franquias já estabelecida com clientes, negócios, modelos de gestão e padronização, é sem qualquer sombra de dúvida, o melhor negócio!

E há redes em que toda a sua criatividade, espírito de empreendedorismo e desejo de se sentir 'owner' do negócio; além de o que essenciais serão muito valorizados. E anos após anos, as franquias no Brasil continuam a crescer. E mesmo em tempos de crises, são os negócios que apresentaram menor degradação e ainda expansão, na maioria dos setores que operam.

Já são milhares de redes credenciadas à ABF - Associação Brasileira de Franquias, que chancela qualidade, documentação e propaga a cultura do Franchise nestas redes. Gerando assim também, franquias para todo gosto, aptidão e capital.

Sem sombra de qualquer dúvida, investir em uma franquia é muito mais seguro do que alçar voo solo a partir do zero.

E a melhor oportunidade para ter certeza disto, conhecer e escolher a franquia que melhor se adéqua ao seu perfil, é visitar a maior feira de franquias que acontece nos dias 21 a 24 de junho de 2017 no Expo Center Norte - Pavilhões Branco e Azul - São Paulo - SP – Brasil. Lá você conhecerá as principais redes de franquias do Brasil. Poderá ver de perto e falar com os franqueadores frente a frente. Aproveite, isto tem ocorrido somente uma vez por ano nos últimos 26 anos.

Pense nisto e sucesso em seu novo empreendimento!

Sobre o autor:

Roger Maia: É Mestre em Educação pela UEMG, Especialista em Sistemas de Informação pela UFMG, MBA em Gestão Empresarial pela FACED e graduado em Ciências pela FUOM. Professor universitário, pós graduação e é CEO da Rede de Franquias Vilesoft, que produz softwares e soluções para gestão empresarial há mais 30 anos no Brasil.