Brasil,

O brasileiros não entenderam ainda que a Selic está em um dígito

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O convívio longínquo com a Selic acima de dois dígitos tornou-se um veneno para os brasileiros. Muitos, por exemplo, ao se acostumarem com os elevados ganhos nominais da renda fixa, deixam de analisar os ganhos reais e, ao fazerem esta conta, surpreendem-se: na verdade a rentabilidade é muito menor do que acreditam. Hoje a taxa real de juros no Brasil é de 2,9% ao ano.

As altas taxas de juros praticadas por anos no mercado brasileiro geraram distorções tanto na postura dos investidores quanto nos consumidores e empresários. A manutenção da Selic em 6,5% ao ano altera esta postura pontualmente, mas a cultura pela busca do ganho fácil ainda demorará a ser modificada. A retração dos juros levou ao aumento do consumo e à busca por investimentos alternativos, mas sabe-se que a economia do país é uma gangorra. Portanto, fazer planejamentos de longo prazo torna-se um problema.

O convívio longínquo com a Selic acima de dois dígitos tornou-se um veneno para os brasileiros. Muitos, por exemplo, ao se acostumarem com os elevados ganhos nominais da renda fixa, deixam de analisar os ganhos reais e, ao fazerem esta conta, surpreendem-se: na verdade a rentabilidade é muito menor do que acreditam. Hoje a taxa real de juros no Brasil é de 2,9% ao ano.

Esta postura está bem distante da realidade mundial, onde os investimentos nominais são mais baixos, mas o comportamento dos preços é mais estável. Desta forma, a rentabilidade real é maior e mais previsível. Tal fato gera mais segurança ao investidor. Nos Estados Unidos, por exemplo, um investimento imobiliário gera um retorno nominal de cerca de 6% ao ano, o que corresponde a um ganho real ao redor de 5,5% em dólares, acima dos quase 3% ao ano em renda fixa no Brasil. Claro que a conta espelha a realidade brasileira atual. Mas o fato é que enquanto o estrangeiro prefere taxas menores de rentabilidade, mas com constância do ganho, o brasileiro habituou-se com a tentativa de abocanhar mais e mais, mesmo que viva em uma gangorra ilusória. Ontem ganhou muito e, agora, é órfão de alternativas.

A Selic sempre foi um fator de controle e de estímulo à recessão no Brasil. Isto fica evidente com o aumento do consumo pós-queda dos juros, inclusive no turismo. O mercado reaqueceu fortemente após os cortes. No segmento de aluguel de casas de temporada, por exemplo, percebemos uma recuperação das perdas registradas nos últimos anos, provocada pela instabilidade política e econômica pós-impeachment.

Ao mesmo tempo, investidores observam oportunidades em outros mercados, como a compra de imóveis em outros países voltados para aluguel de temporada. Estes últimos, nos EUA rendem mais que os investimentos tradicionais do mercado imobiliário americano, com ganhos nominais acima de 9%. A busca por ativos desta natureza se intensificou entre os jovens brasileiros, que assumem a administração do patrimônio das famílias e lançam mão da tecnologia para ampliar seus ganhos. Esta é uma pequena mudança de postura para um país que sempre foi envenenado pelos juros altos.

Ricardo Molina é CEO do Grupo Casa na Disney

Website: http://www.casanadisney.com.br/

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