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Manual de gestão 2018: Michael Page orienta gestores para os principais desafios do ano

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Consultoria aponta o que as empresas esperam da alta e média gerência

Com os recentes indicadores de retomada da economia, muitas companhias serão pressionadas a crescer. E esta repentina mudança de cenário trará riscos e oportunidades especialmente aos executivos de alta e média gerência. “Nos últimos três anos as empresas reduziram custos, projetos, estrutura física e pessoal, ou seja, tiveram que olhar para dentro, ajustando as velas e esperando a tormenta passar. A economia dá sinais de recuperação, mas as estruturas corporativas permanecem enxutas, um efeito das exigências da crise. Portanto, este é o momento de planejar ações de expansão, em diversos níveis, e os gestores terão o desafio de liderar boa parte dessas iniciativas. Uma retomada de mercado sempre mostra quais empresas fizeram melhor a lição de casa”, avalia Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page, consultoria global de recrutamento especializado em alta e média gerência.

A Michael Page mapeou os principais desafios que empresas e gestores enfrentarão ao longo do ano. Esse manual contempla dicas preciosas e orientadas às estratégias de crescimento, à boa condução dos negócios e melhorias na gestão de pessoas e da organização.

Expectativa de performance

As empresas serão pressionadas a apresentar resultados melhores, em especial neste primeiro semestre - que antecede as eleições nacionais de outubro. O foco no desempenho será crucial para os gestores. “Três pilares devem estar na mente da liderança. 1) desenvolver (urgentemente) bom entendimento tecnológico, sobretudo das ferramentas de análise de dados e de comportamento do consumidor/cliente, extraindo o melhor da relação homem-máquina. 2) é hora de exercitar uma liderança inspiradora capaz de extrair resultados melhores, resgatar a motivação do time e engajar todos no mesmo objetivo. E, por último, e igualmente importante: será fundamental recrutar pessoas – ou até outros gestores – que apresentem disposição para tocar projetos de expansão, em especial, a partir de equipes e estruturas enxutas. Não se trata simplesmente de fazer mais com menos, e sim de crescer em pontos pouco explorados, e obviamente, gerar resultados em campos já mapeados pelas companhias. Em suma: será necessário ganhar mais onde ganhava-se pouco, e expandir os resultados onde as portas já estão abertas”, pondera Ricardo Basaglia.

Estratégia frente à incerteza

É possível estar/ficar à vontade diante de ambientes incertos? O que era tido quase como “rara excentricidade” está se tornando um conceito (muito valioso) no mundo corporativo. “De um modo geral, não apenas os gestores, mas todos os núcleos de liderança das companhias, terão de aprender a lidar com momentos de incerteza que serão uma constante no mundo. Esse é um tema que já é muito forte fora do Brasil, em especial nos Estados Unidos. A ideia de que seremos capazes de trabalhar em cenários estáveis (a partir de aspectos políticos/econômicos/culturais) será cada vez mais rara no futuro próximo.
É mais interessante que o líder aprenda sobre gestão de risco, poder de decisão em meio ao caos e que, aos poucos, seja capaz de melhorar a partir de eventos imprevistos. Hoje, grandes autores trabalham este tema, o principal e mais reconhecido deles é o libanês Nassim Nicholas Taleb, autor do best-seller Antifrágil: Coisas que se Beneficiam do Caos – (considerado um dos livros mais influentes por líderes e investidores do mercado em 2017). Aliás, Taleb esteve no Brasil no ano passando abordando a questão”, conclui Ricardo Basaglia.

Pontos de ajuste

Qual o primeiro passo antes de iniciar uma ação/estratégia de crescimento? “Não existe regra fechada, mas em 2018 os primeiros passos irão em duas direções: o primeiro, corrigir a sobrecarga de trabalho (seja individualmente ou em profissionais estratégicos dentro de setores), seja em times que estão com funções acumuladas, em especial, em tarefas mais operacionais. Para a produtividade levantar voo, os times deverão estar mais leves nesse sentido. Segundo ponto: será crucial avaliar quais pontos da estrutura devem receber investimentos. Lembrando: o que precisou enxugar nos últimos três anos terá que voltar a crescer. Caberá ao gestor posicionar à diretoria e aos times as prioridades de crescimento”, afirma o executivo da Michael Page.

Tendências de avaliação

Ricardo Basaglia selecionou algumas perguntas que estarão na pauta dos processos seletivos para gestores em 2018. Confira os temas e explicação de cada tópico.

1 - Quantas pessoas você conheceu em 2017 que contribuíram
para o seu conhecimento? Onde ocorreram essas conexões?
As empresas querem entender em quais circunstâncias os gestores encontraram fontes de referência ou inspiração para o seu conhecimento, em nível profissional, mas também pessoal.

2 – Em quais momentos você contribuiu para o desenvolvimento de alguém no ano passado? Pense em colegas, amigos, companheiros de trabalho etc.
É fundamental que o gestor demonstre o seu poder de contribuição, e mais do que isso: a sua disposição para fazer mais e levar bons valores às pessoas à sua volta. O mercado de 2018 precisa de pessoas que tenham essa vocação para o crescimento.

3 - Quais conhecimentos você adquiriu fora de sua área de atuação em 2017?
Demonstrar capacidade de aprendizado, mesmo quando está em “off” é uma virtude muito valiosa. Isso demonstra que o gestor tem compromisso com o autodesenvolvimento e criatividade para extrair aprendizado de qualquer lugar.

4- Se você não existisse na sua atual empresa, o que ela perderia?

Este é momento em que o gestor deve comentar os seus feitos individuais, resultados, projeções e também evidenciar as suas habilidades sutis de inspiração e relacionamento com as pessoas e clientes. Ele deve ressaltar o seu respeito à instituição e aos pontos do negócio. É importante exemplificar como a sua paixão faz a diferença para o crescimento da empresa e a sua capacidade de influenciar no que ele acredita que pode melhorar na companhia.

5 – Quando as pessoas não gostam de você no ambiente de trabalho, normalmente quais são os motivos? Você é capaz de enxerga-los sem o feedback de outras pessoas? Quais os comportamentos você tem oportunidade de melhorar?

Aqui as empresas estão de olho em um dos aspectos da já tradicional “Inteligência Emocional” mais desejados neste momento de mercado: a capacidade de reconciliação (ou ao menos a disposição para reativar conexões e amenizar conflitos). Os períodos de crise deixam marcas. Será fundamental que os gestores saibam reconectar as pessoas, ao menos, para a cooperação em alto nível dentro do trabalho. Isso será importante para a retomada de crescimento.

Sobre a Michael Page
A Michael Page é um dos maiores players mundiais em recrutamento especializado. Fundada na Inglaterra em 1976, é especializada em recrutar candidatos em middle e top management, em todo o mundo, sendo a consultoria de recrutamento líder e pioneira na América Latina. Atualmente possui mais de 5.400 colaboradores em 36 países.


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