Logo
Imprimir esta página

As tecnologias resultam no fim do emprego?

Vários estudos mostram que alguns setores podem se beneficiar dos avanços, mas outros serão totalmente afetados

“Relatório do Fórum Econômico Mundial mostrou que a soma da robótica, inteligência artificial e biotecnologia deve eliminar 7,1 milhões de empregos até 2020.

Uma das conclusões a respeito da evolução tecnológica em nossas vidas é a de que muitos empregos vão desaparecer e, como consequência, haverá aumento do desemprego. Até mesmo robôs já são testados no varejo para melhorar a experiência de compra dos consumidores, caso do lowebot. Por esse motivo, algumas questões passam pela cabeça de muitas pessoas:

Por que ter um motorista de ônibus se os carros serão autônomos (ou seja, vão seguir as leis de trânsito sozinhos, resultando em menos acidentes e problemas)?

Por que ter cobradores de ônibus se as máquinas podem executar o mesmo trabalho, com menos custos para o setor?

Por que contar com milhares de pessoas em armazéns se os robôs dão o passo inicial para a logística empresarial, diminuindo custos com a força de trabalho, com ações trabalhistas, entre outros benefícios?

Para responder esse tipo de pergunta, o jornal The New York Times foi conhecer o armazém da Amazon. Ao contrário do que poderia se imaginar, a companhia não diminuiu o investimento em sua força de trabalho, mas, sim, mudou a área de atuação dos empregados, dentro do conceito de logística 4.0.

Uma funcionária, por exemplo, que antes empilhava caixas e itens de plástico para o embalo de produtos durante 10 horas por dia passou a trabalhar em outra função: a coordenação dos robôs que, agora, executam esse tipo de trabalho. Ela fica de olho para que os robôs estejam sempre operando e tenham o que carregar. “Para mim, é o maior desafio mental que já tive por aqui. Não é repetitivo”, declarou.

Inegável

Se algumas empresas estão reposicionando sua força de trabalho humano em prol de atividades mais interessantes, outras, no entanto, devem se aproveitar da possibilidade de redução de custos e de aumento da produtividade. Relatório apresentado pelo Fórum Econômico Mundial mostrou que a soma da robótica, inteligência artificial e biotecnologia deve eliminar 7,1 milhões de empregos até 2020.

Por outro lado, o número será compensado pela criação de 2,1 milhões de vagas – assim como no processo mostrado no armazém da Amazon. Esses números – tanto de vagas perdidas quanto geradas – levam em conta apenas as maiores economias mundiais, como os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a China e o Brasil.

O estudo, chamado de O Futuro do Trabalho, mostra como há uma série de fatores envolvidos nessa discussão. “Simultaneamente à questão tecnológica, há uma série de fatores importantes, como aspectos socioeconômicos, geopolíticos e demográficos, cada um deles interagindo e gerando consequências em múltiplas direções. Com o ajuste de indústrias inteiras, parte dos empregos vai passar por uma transformação fundamental. Enquanto alguns empregos são ameaçados por sua redundância, outros vão crescer rapidamente e alguns existentes terão suas atribuições e demandas transformadas”, diz o documento.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na média, mais da metade (57%) das vagas de emprego estarão sujeitas à automatização e robotização em seus países membros (34 nações). Isso se torna ainda mais plausível a partir do surgimento das empresas disruptivas.

Intelectuais podem ser supridos

No entanto, nem mesmo os trabalhos ditos intelectuais, como o Direito, estão totalmente a salvo das ações dos robôs. A JP Morgan, por exemplo, que é uma das mais conceituadas empresas do ramo de finanças dos Estados Unidos, desenvolveu um software para simplificar a interpretação de acordos comerciais. Conforme as estimativas, esse software-robô vai realizar uma tarefa que consumia cerca de 360 mil horas de trabalho de advogados por ano.

Desde 2015, um chatbot desenvolvido por um jovem de 19 anos foi capaz de reverter mais de 100 mil multas de trânsito aplicadas em Londres e em Nova Iorque. O sistema, chamado de DoNotPay, conversa com motoristas a respeito das suas infrações de trânsito e os orienta para saber se a penalidade procede ou não.

Outro exemplo é o IBM Watson, um sistema de programação cognitiva – o processo pelo qual nós, homens, adquirimos conhecimento. Por meio do Watson, as empresas usam suas aplicações para criar programas, sistemas e diferentes funcionalidades, visando compreender emoções e dar respostas alinhadas (caso dos chatbots, por exemplo), interpretar textos e imagens, traduzir sons, entre outras possibilidades.

Esse processo, que não conta com um robô como vemos nos filmes de ficção científica, utiliza o chamado Machine Learning. Quando as máquinas se tornam capazes de identificar padrões e saber qual deveria ser a ação tomada. Quer exemplos? Softwares que descobrem se uma compra com o cartão de crédito foge do padrão do consumidor e as sugestões de aplicativos (como Facebook, Netflix e Spotify) a respeito de propaganda e gostos pessoais, seja musical ou para séries.

Os empregos do futuro

Outra pesquisa, conduzida pela Deloitte do Reino Unido, mostrou o tipo de habilidade que será recompensada pelos humanos e que, pelo menos em um primeiro momento, não será reproduzida com qualidade pelos robôs. Em geral, aspectos como a capacidade de resolver problemas, a criatividade, as habilidades emocionais e, sobretudo, a inteligência emocional. Veja algumas listadas pelo estudo:

- Compreensão oral
- Expressão oral
- Visão crítica
- Pensamento crítico
- Dar prioridade às tarefas
- Monitoramento de habilidades e de tarefas
- Adaptabilidade

Website: http://www.bztech.com.br


Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
 
https://www.facebook.com/groups/portalnacional/

<::::::::::::::::::::>
IMPORTANTE.: Voce pode replicar este artigo. desde que respeite a Autoria integralmente e a Fonte...  www.segs.com.br
<::::::::::::::::::::>
No Segs, sempre todos tem seu direito de resposta, basta nos contatar e sera atendido. -  Importante sobre Autoria ou Fonte..: - O Segs atua como intermediario na divulgacao de resumos de noticias (Clipping), atraves de materias, artigos, entrevistas e opinioes. - O conteudo aqui divulgado de forma gratuita, decorrem de informacoes advindas das fontes mencionadas, jamais cabera a responsabilidade pelo seu conteudo ao Segs, tudo que e divulgado e de exclusiva responsabilidade do autor e ou da fonte redatora. - "Acredito que a palavra existe para ser usada em favor do bem. E a inteligencia para nos permitir interpretar os fatos, sem paixao". (Autoria de Lucio Araujo da Cunha) - O Segs, jamais assumira responsabilidade pelo teor, exatidao ou veracidade do conteudo do material divulgado. pois trata-se de uma opiniao exclusiva do autor ou fonte mencionada. - Em caso de controversia, as partes elegem o Foro da Comarca de Santos-SP-Brasil, local oficial da empresa proprietaria do Segs e desde ja renunciam expressamente qualquer outro Foro, por mais privilegiado que seja. O Segs trata-se de uma Ferramenta automatizada e controlada por IP. - "Leia e use esta ferramenta, somente se concordar com todos os TERMOS E CONDICOES DE USO".
<::::::::::::::::::::>

Copyright Clipping ©2002-2024 - SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Veículos, Informática, Info, Ti, Educação, Eventos, Agronegócio, Economia, Turismo, Viagens, Vagas, Agro e Entretenimento. - Todos os direitos reservados.- www.SEGS.com.br - IMPORTANTE:: Antes de Usar o Segs, Leia Todos os Termos de Uso.
SEGS é compatível com Browsers Google Chrome, Firefox, Opera, Psafe, Safari, Edge, Internet Explorer 11 - (At: Não use Internet Explorer 10 ou anteriores, além de não ter segurança em seu PC, o SEGS é incompatível)
Por Maior Velocidade e Mais Segurança, ABRA - AQUI E ATUALIZE o seu NAVEGADOR(Browser) é Gratuíto