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Pesquisa Setorial para Mercado de Distribuição no Brasil

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Maite Barros Jordao
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Estudo aponta queda de 9% no faturamento do setor de distribuição de TI, com R$ 10,5 bi de vendas, em 2016. Para este ano, a expectativa é de retomada do crescimento, com alta de 7% e faturamento estimado em R$ 11,2 bi

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação, Abradisti, anuncia os resultados de sua mais recente Pesquisa Setorial sobre o Mercado de Distribuição de TI no Brasil. Encomendada junto ao IT Data, a análise apresenta os principiais indicativos de desempenho do segmento em 2016, com os dados de faturamento, números de empregos gerados, performance por categoria de produto e outras informações.

Entre seus destaques, o estudo aponta a queda de 9% no faturamento total das empresas do setor, que faturou R$ 10,5 bilhões no último. O número é R$ 1 bilhão menor do que o acumulado em 2015, e representa a terceira queda seguida da área. Para 2017, no entanto, a expectativa é que esse quadro se reverta, com alta impulsionada a partir do aumento da oferta de serviços em seus portfólios e variedades de produtos.

Segundo Mariano Gordinho, diretor-executivo da Associação, o cenário visto nos últimos anos tem sido provocado, principalmente, pela variação do câmbio e a oscilação política do país. Outro fator que contribuiu negativamente foi o avanço das vendas ilegais, quando as revendas passam a buscar fontes paralelas de distribuição. “Vale dizer, no entanto, que esse resultado poderia ser pior, não fosse a estabilização do dólar na última parte do ano passado”, ressalva o executivo.

Categorias em análise: novas oportunidades em foco

Além das condições econômicas, algumas categorias de produtos também impactaram diretamente para esse resultado em queda. Nesse cenário, destaque para o comércio de PCs e Notebooks, que teve retração de 28% no último ano – embora a expectativa seja de que esse ramo fique estável em 2017. Junto a isso, a venda de Componentes, por exemplo, registrou perda de participação, caindo de 15 para 12,6% na movimentação geral do segmento.

Por outro lado, novas categorias ganharam destaque, sobretudo em relação aos produtos não relacionados diretamente à Tecnologia da Informação, como a venda de TVs, Telefonia e outros. Essa proposta de atuação aumentou significativamente seu impacto nas vendas da Distribuição, ampliando sua participação de 16,6% para aproximadamente 20,3%.

Vale ressaltar, ainda, o fortalecimento de áreas tecnológicas em expansão, com os serviços de Computação em Nuvem que, em 2015, representavam 0,1% das vendas e que fecharam o ano passado como responsável por 2% das oportunidades fechadas pelas distribuidoras. No mesmo caminho, seguem as Soluções de Segurança Digital e de Automação Comercial, impulsionadas pelas demandas locais e de consumo.

Projeções para 2017

As áreas em crescimento devem ganhar ainda mais força ao longo de 2017. Além disso, há, ainda, a própria recuperação da economia nacional, que tem dado sinais de melhora nos últimos meses. Juntas, essas condições ajudam a explicar as projeções de retomada do setor de Distribuição para este ano.

Para os distribuidores, a expectativa é de que a receita obtida avance cerca de 11%, impulsionada pela manutenção das vendas de Notebooks e a valorização de outras categorias. Já para a Abradisti e o IT Data, a expansão do setor deve ser um pouco menor: o levantamento prevê 7% de valorização, com faturamento estimado para R$ 11,2 bilhões.

Outros pontos relevantes destacados no Estudo

- Os distribuidores de TI empregam atualmente 5.800 funcionários, incluindo os empregados terceirizados. Este número representa uma queda de 13.4% na força de trabalho do setor;

- De 2015 para 2016, participação da venda de Hardware, para distribuição, diminuiu de 69 para 65%. Isso é resultado do aumento de receitas com Serviços (de 1 para 2%) e de “Outros Produtos” (de 17 a 20%). Os outros 13% do total ficam com o comércio de Software.

- A Preocupação com Segurança está em alta e cresce mesmo no período de crise. Os itens de Segurança Eletrônica cresceram, entre 2015 e 2016, de 0,9% para 1,4%; e os Antivírus aumentaram sua participação no mercado, saltando de 1,8 para 2,3%. Segundo a Pesquisa, porém, esse segmento chega a corresponder por quase 5% das vendas das lojas do setor.

- A crise aumentou a venda ilegal e a distribuição informal de produtos – e isso impacta, por exemplo, na venda de componentes e softwares.

- Automação comercial: a necessidade do pequeno varejo em investir em automação comercial, devido a legislações de cada estado, fez com que as revendas de TI atuassem neste mercado. Tal categoria de produtos representou 5,9% do faturamento das revendas e subiu de 0,9% para 2,3% a sua participação no faturamento dos distribuidores.

- Comparado ao ano de 2015, as maiores quedas de faturamento ocorreram nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (revertendo o movimento de até pouco tempo atrás).


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